Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 180º dia de confinamento:
A segunda-feira foi bem monótona. Mais um dia de repouso, sem grandes ou pequenas novidades, seja aqui, seja em São Miguel do Oeste. Nos últimos dias, devido à licença-saúde, tenho limitado meus movimentos ao máximo – depois, ninguém poderá me acusar de que não me cuidei. Assim, “segue o barco” e a vida, na expectativa de dias melhores. Ainda bem que posso contar com os valorosos préstimos de digitação do Clodoaldo, para o Diário não perecer.
Então, hoje completamos seis meses do confinamento motivado pela pandemia do mortal e incomodativo Coronavírus. Lembro que, em 18 de março, tínhamos nossa “vidinha” comum. Um dia depois, o estado inteiro estava parado e fechado por um decreto que restringiu o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e industriais, orientou as pessoas a ficarem em casa, proibiu a aglomeração em espaços públicos e – toque derradeiro – suspendeu as aulas nos estabelecimentos de ensino. Instalou-se um cenário próximo ao de uma guerra civil.
Com isso, este que vos escreve ficou “à deriva”... Depois de cinco dias isolado, numa pequena volta na cidade (ir ao mercado para reabastecer a despensa), surgiu o mote para produzir o primeiro Diário, que agora atinge 176 edições ininterruptas – sendo a primeira em 23 de março.
De lá para cá, o vírus ceifou milhares de vidas pelo Brasil inteiro. Fronteiras foram fechadas e, depois, reabertas. Atividades não essenciais (como academias) foram proibidas de atuar, sendo liberadas posteriormente. A máscara e o álcool em gel transformaram-se em “armas de defesa” contra um inimigo invisível e implacável.
Aos poucos, depois destes seis meses, a vida parece estar voltando ao normal. Há alguns dias, inclusive, a prefeitura de Xanxerê flexibilizou o funcionamento de outros estabelecimentos e liberou a volta às ruas de crianças e adolescentes.
O medo e a incerteza do início de tudo também diminuíram. As pessoas estão (parece) mais tranquilas e confiantes de que – quem sabe, em breve – o restante da vida retorne ao seu curso normal. Assim, restam-nos ainda mais orações e cuidados, na confiança de que possamos logo voltar a viver como antes do fatídico 19 de março. Tenhamos fé!
Em tempo: parabéns à Chape pelo título de campeã catarinense de futebol!
Boa noite!