Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 279º dia de confinamento:
Então, hoje, “trabalhei”. Sim, precisei ir à escola para imprimir os diários de classe e entregar os boletins dos alunos. Confesso que foi “ruinzinho” acordar tão cedo depois de tanto tempo sem fazer isso... Já à tarde, levei o carro para lavar e, na sequência, fiz meu treino de academia. Agora, momento de produção de mais um Diário da Pandemia, vejo, pela janela, um lindo pôr do Sol. E amanhã, para mim, será um dia “cheio”, em função dos vários compromissos que terei.
Da mesma forma que ontem, o Diário de hoje é especial, por relembrar um fato marcante – talvez o segundo mais importante de minha vida –, ocorrido há longos 15 anos: a minha “defesa da Dissertação”. Para contá-la, farei uma breve retrospectiva histórica.
Em 2003, depois de muito protelar, voltei a estudar, cursando o Mestrado em Linguística na UFSC. Primeiro, fiz um semestre como aluno especial e, depois, aprovado na seleção, tornei-me aluno regular.
Com isso, iniciavam três anos (2003 a 2005) de muito estudo, dedicação e leituras, além da pesquisa de campo. Ainda, foram inúmeras viagens à capital, para adquirir conhecimentos importantes à minha formação. Não posso esquecer dos bons mestres – na verdade, doutores – que me guiaram em mais essa etapa de estudos, com um carinho especial à minha eterna orientadora, professora Terezinha K. Junkes, mulher muito comprometida, séria e sábia.
Então, finalmente chegou o grande dia: em 21 de dezembro de 2005, na sala Carlos Drummond de Andrade (UFSC), às 14 horas, iniciou minha defesa da Dissertação. Na banca, além da professora Terezinha, estavam as igualmente doutoras Maria Bernadete (grande amiga) e Tattiana. O público era seleto: a ex, minha mãe e os amigos Márcio e Eleni.
Ao final de umas duas horas um pouco tensas, fui aprovado com distinção, obtendo a média de 3,9. Quando contava aos amigos a nota que tirei, questionavam: “como você foi aprovado com uma nota tão baixa?”. Ao que eu explicava que a média máxima do Mestrado (à época) era 4,0.
Depois, tentei cursar o Doutorado na mesma área, porém sem sucesso. Agora, planejo voltar aos estudos num período máximo de cinco anos. Conseguirei? Só o tempo dirá... Mas torçam por mim!
Boa noite!