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Diário da Pandemia – 300º dia de confinamento:

Janeiro 12, 2021

Uma terça bem agitada – assim foi o dia de hoje! Pela manhã, visitei meu grande amigo Elino (para “roubar” mais um bom papo e uma boa cachacinha) e conversei brevemente com meu amigo Joni (da Joni Gool, vizinho da mãe), a fim de firmar uma parceria com o site. À tarde, degustei um bom sorvete e, depois, fui ao banco, onde novamente encontrei o Joni – amigo, isso é sinal de que, brevemente, fecharemos a nossa parceria! Agora, momento do Diário (e sem cachacinha...), produzo o último texto na terrinha – amanhã à tarde, empreendo viagem de volta a Xanxerê.

Então, chegamos a 300 dias de confinamento, definidos a partir do decreto estadual, no longínquo 19 de março de 2020. Isso (ou melhor, esta data) provocou-me algumas reflexões interessantes; entre elas, a que culminou em nosso tema de hoje: “sou uma pessoa comum”.

Sim, sou uma pessoa absolutamente comum. Nunca tive um sex appeal, que atraísse as mulheres; ou um carisma, que despertasse a atenção das outras pessoas. Sendo comum, minha vida também trilhou por esse viés. Enfim, assim constituiu-se meu ser e virou praticamente uma “filosofia de vida”: gostar e preservar as coisas simples.

Por isso, nunca, absolutamente nunca, consigo fingir algo. Explicando melhor: se estou bem, meu ser manifesta isso; se estou mal, claramente mostro meu estado de espírito. Enfim, nunca consegui colocar uma “máscara” que escondesse minha real situação de vida momentânea – pois é, não vivemos contínuos estados de felicidade ou de tristeza...

Porém, isso já me causou alguns “problemas”... Não foram poucas as pessoas que me “orientaram” que eu deveria ser mais “falso”... Ou seja: ocultar o meu momento triste com uma “máscara da felicidade” – alguns até usam o termo “rosto de paisagem”. Pois bem, isso não condiz comigo. Não consigo ser falso, nunca.

Penso, então, que revelar meu estado anímico real é uma prova de sinceridade, diante de um mundo cada vez mais tomado por falsidades de todas as ordens: nos negócios, nos relacionamentos sociais, nos estudos e por aí vai...

Em tempo: do mestre Elino, ouvi uma grande “pitada” de sabedoria – “Longhi, não se preocupe que o Corona não vai nos pegar! Ele não ‘ataca’ as pessoas felizes, como nós somos!”

Boa noite!

Comentários  

0 #1 Joni Miguel Schacker 12-01-2021 19:58
Parabéns Ulisses pela iniciativa e parabéns ao Mestre Elino pelas colocações sempre inteligentes.
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