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Diário da Pandemia – 333º dia de confinamento:

Fevereiro 16, 2021

Mais uma terça-feira bem calma. O tempo esteve ameno – nem quente, nem frio –, propício para uma boa caminhada em meio à natureza. Agora, às vésperas de iniciarem as aulas e em meio à continuidade da pandemia do Coronavírus, todos estão em dúvida se as atividades escolares presenciais retornam efetivamente, já que surgiu um embate entre Sindicato dos Professores e Governo Estadual...

Em 1960, foi lançada uma comédia norte-americana, estrelada por Jack Lemmon e Shirley MacLaine, com uma premissa bem interessante: um funcionário empresta o apartamento para que seu chefe tenha encontros com a amante. O título do filme, “Se meu apartamento falasse”, foi o mote para, no Diário de hoje, eu apresentar aos meus leitores a minha humilde residência.

Inicialmente, recordo que meu apartamento fica localizado no Edifício de France, situado no bairro La Salle, em Xanxerê. O modesto prédio de quatro andares (que nada tem a ver com um edifício) foi construído no período de dois anos, entre 1998 (o nome foi alusão à Copa do Mundo de Futebol, naquele ano realizada na França) e 2000.

Bem jovem na época, resolvi investir no projeto, acompanhando toda a sua edificação. Depois de pronto, ainda demorei cerca de um ano para me mudar para lá. Assim, em 2001 (há 20 bons anos), fiz minha “primeira temporada” de residência no De France, que durou até 2006 – a “segunda” iniciou no final de 2015 e perdura até o momento.

Em si, o apartamento é pequeno – são menos de 70 metros quadros de área total –, mas bem dividido: dois quartos, duas salas (estar e jantar), banheiro, cozinha, área de serviço e sacada. Repouso no quarto principal (maior e com climatizador) e, no outro, tenho meu escritório e minha biblioteca particular – item indispensável!

Quando não estou dormindo ou trabalhando, o local em que mais fico é a sala. Lá, além de meu confortável sofá e a TV instalada sobre o rack, tenho uma mesa de quatro cadeiras, onde realizo minhas refeições. Na cozinha, por fim, pia, fogão (pouco utilizado) e a geladeira (onde nunca falta uma cerveja bem gelada!).

Minha residência é modesta, porém muito aconchegante. Nela, sinto como se estivesse morando em um palácio, pois tenho lá tudo o que preciso para viver bem, não nababescamente. E o lugar onde moram, também é confortável assim?

Boa noite!

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