Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 374º, 375º e 376º dias de confinamento:
Fim de semana totalmente “letárgico” – assim, classifico o “próximo passado”. Então, sem mais delongas, tratemos de hoje. A manhã foi, celebremente, “enforcada”. Já à tarde, mantive alguns contatos bem legais; entre eles, com minha ex-colega, e agora amiga, Eliza. Bom recordar velhos bons tempos de coleguismo num mesmo trabalho – tempos que (feliz ou infelizmente – Deus “dirá” um dia) já se foram. Outro, com o Rafael (popular Rafa), vereador e professor – inclusive, iniciando um novo desafio, ao qual desejo pleno sucesso!
Hoje, como choveu um pouco na Campina da Cascavel, pretendo, também, “chover no molhado” (para alguns, creio), tratando de um tema pra lá de “batido”: “ler é um exercício contínuo!”.
Por que tratar disso, bem hoje, caro professor? Porque isso me incomoda, deveras! Claro que, sendo um reles professor de Língua Portuguesa e Literatura, faz parte de meu ofício incentivar, principalmente meus alunos, a lerem. Porém, além de inglória, não é uma tarefa nada fácil...
Insisto sempre em todas as vantagens que o sujeito adquire, praticamente de graça, lendo; entretanto, a poucos convenço (e sei muito bem disso). Talvez seja pouca lábia (que possa ter gastado tentando conquistar uma ou outra moça quando mais jovem), talvez não seja interessante (“para alguns”) que todos leiam, e com qualidade, e com quantidade. Recuso-me a explicar aqui.
Por outro lado, nessa “batalha inglória” – diária, porém –, todos (particularmente nós, professores, independente de área) sofremos com a “concorrência desleal” das imagens em movimento, “gratuitas” em qualquer rincão da net. E, a “última facada” (sempre a mais doída), os “tik toks” da vida, que oferecem centenas de reais em troco de você assistir a seus vídeos... Por que essa gente, com todo o dinheiro que tem, não remunera para ler textos ou livros? Alguém poderia me responder?
A bem da verdade, há muito tempo, escutei de um professor (nunca lembro direito quem me deu boas lições... Por que será?) que eu, conquistando apenas uma pessoa para a leitura, terei salvado o mundo. Pena que me parece tão pouco...
Então, tanto com os favoráveis quanto com os desfavoráveis à minha nobre tarefa, aviso que, sim, continuarei fazendo meu “trabalho de formiga”, esperando conquistar novos, bons (e fiéis) leitores aos poucos! Sigamos em frente!
Boa noite!