Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 378º dia de confinamento:
Trabalhei os dois principais turnos do dia – manhã e tarde –, como já é costumeiro nas quartas-feiras. Em dois breves momentos de folga, um em cada turno, aproveitei para passar na lavanderia e degustar café com pastel. Já no fim de tarde, uma boa caminhada, seguida, logo após, por um saboroso mate amargo. E, então, março chegou ao seu final – foi um mês de incertezas ainda, por conta do recrudescimento da Covid na região.
Todos bem sabem que tenho lá minhas crenças fundadas; acho que todo mundo as tem. Entre elas, há uma que se sobressai naturalmente e que será nosso assunto de hoje: “tudo a seu tempo”.
Como já diz o velho (e bom) ditado, “há o tempo de semear e o tempo de colher”. Aprofundando isso, creio que nada ocorre fora do seu tempo determinado para acontecer. Por isso, se ainda não aconteceu é porque seu tempo certo ainda não chegou.
Faço essa conclusão baseado em minha própria jornada de vida. Houve, inicialmente, o tempo para brincar, descortinar o mundo, as letras, as cores, os sabores e os sons; depois, chegou a vez de descobrir o amor e seus encantos (não me gabo, mas fui um galanteador, um dia!); prosseguindo, a época de trabalhar (e muito!), conquistando reconhecimento e respeito profissionais; após isso, veio o tempo de casar e constituir família. Por fim (será o fim?), o tempo de ruptura conjugal e o reinício da vida a sós.
Então, tudo tem seu tempo, e acontece a seu tempo. Não adianta “espernear” ou tentar apressar o passo do relógio, porque ainda não será a hora. Mas, então, como saber quando chegou a hora? Ah, meu caro! O próprio tempo irá lhe avisar; não se preocupe com isso. Enquanto não chega o tempo certo, aproveite para viver e curtir a vida da melhor forma possível – para que nunca seja tarde demais...
Para hoje, uma leitura inspiradora: “O retrato de Dorian Grey” (Oscar Wilde). O jovem e belo Dorian Gray vira modelo para uma pintura de um artista, Basil Hallward. Assim, o pintor acaba apresentando Dorian ao lorde Henry Wotton, que, por sua vez, além de fazê-lo ter consciência de sua beleza e do valor de sua juventude, também o inicia em mundo de desregramentos e vícios.
Boa noite!