Um feriado no meio da semana sempre é bem-vindo. E o de hoje não foi diferente. Mesmo assim, coloquei a “burocracia” da escola em dia, corrigindo (muitos) trabalhos e postando (muitas) notas no sistema – sempre disse que a vida de professor não é nada fácil! Fora isso, um chimarrão convidativo no início da tarde, seguido por uma soneca restauradora. Agora, com um pouco de atraso, produzo mais um Diário que, espero, seja do agrado de todos. Mais tarde, pretendo assistir a um filme, já que nos outros dias isso não foi possível.

Em virtude de que o dia é de descanso (pelo menos para quem não é professor...), nada melhor do que tratar desse tema – “feriados” – no texto de hoje. Para quem não “feriou”, paciência: o fim de semana já está quase aí.

Quando lembro de feriado, recordo de dias mais tranquilos, sem quase olhar o passar das horas. Entretanto, em minha concepção, temos poucos feriados. Muito poucos.

Sempre defendi – sem, contudo, alguém me “ouvir” – que a semana ideal seria a de quatro dias de trabalho por três de descanso. Qual a lógica disso? Teríamos, então, dias de trabalhar, dias de repousar e sempre um feriado na semana – alternado: ora na segunda, ora na terça, ora na quarta e assim por diante; nunca no fim de semana. O sábado e o domingo, é claro, seriam de repouso absoluto!

Afinal, penso que já trabalhamos demais e vivenciamos pouco o lazer – um direito “quase” constitucional. Trabalhar menos, assim, nos tornaria menos ansiosos, menos depressivos e, por fim, menos doentes. Conheço uma boa porção de pessoas que, além de saudáveis, são muito felizes, já que não precisam trabalhar.

Ontem à noite, por exemplo, jogo do Flamengo – importantíssimo, por ser o primeiro na fase de grupos da Libertadores. Como eu sabia que hoje teria um “meio feriado”, pude beber um pouco mais e “extravasar” com uma boa vitória do Mengão. O que seria de mim sem esse “bendito” feriado de hoje?

Por isso, peço a todos que se juntem nesta minha importante campanha “por mais feriados no Brasil”. Acredito que todos sairemos ganhando, na medida em que poderemos usufruir de um tempo livre para fazermos o que bem entendermos. É claro, sempre respeitando nossos limites corporais.

Boa noite!