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Diário da Pandemia – 441º dia de confinamento:

Junho 02, 2021

Cedo, precisei ir a Vargeão, na escola, para tratar do chamado pré-conselho de classe. Isso demandou praticamente a manhã inteira. De volta a Xanxerê, almocei e retornei para casa. Com muita preguiça, deitei um pouco, antes de assistir ao bom jogo Chapecoense x ABC (com boa vitória da Chape). Agora, momento de mais um Diário da Pandemia (para o deleite de meus fiéis leitores), chove na cidade – aliás, para nossa alegria, caiu água dos céus direto, depois do almoço.

Faz tempo, já, que quero abordar uma temática que muito me atrai. Na verdade, esse tema está presente no cotidiano das pessoas que vivem neste século tecnológico: a “conectividade”.

Esses dias, em uma pequena roda de amigos, um deles falou que, ao sair de casa, sempre lembrava de pegar três coisas: chave, carteira e celular (recordam que já tratei desses objetos em um Diário passado?). A partir daí, comentamos como o celular (e a conectividade) nos acompanham por todos os lugares aonde vamos.

É praticamente impossível – creio que para muitas pessoas – ficar desconectado da tecnologia. Devido a isso, também há algum tempo, uma empresa da área (não lembro qual) lançou uma propaganda muito interessante: “desconecte-se para se conectar”. Propunha, com isso, que as pessoas deixassem um pouco o celular de lado para se conectarem, de verdade, com o mundo lá fora.

Confesso que eu, além de “viciado” nisso, sou um sujeito que fica muito tempo em conectividade. Agora mesmo, enquanto produzo este texto, o celular está ao lado, com todos os seus aplicativos alertas para qualquer sinal de atualização... Isso não é realmente sinistro???

Além disso, pelo menos a cada uns 15 minutos, verifico se não chegou nenhuma mensagem nova, notadamente do prático WhatsApp. Mais triste ainda... Como, então, libertar-se disso?

Vejo que, de um lado, por questões de trabalho ou até de relacionamento, somos quase que “escravos” da conectividade. Por outro, num mundo cada vez mais apático, ela nos proporciona a novidade, a instantaneidade, a presença (mesmo que virtual) do outro.

Qual é a opinião, sincera, de vocês sobre a conectividade?

Boa noite!

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