Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 447º dia de confinamento:
Notícia alvissareira! Em boa hora, fui vacinado contra a Covid. Não porque eu esteja com a idade avançada, menos ainda por ser grupo de risco, e sim porque sou professor do “glorioso” Estado de Santa Catarina! Com isso, sinto um certo alívio, mesmo que, durante todo este interminável tempo de existência do Coronavírus, eu não tenha sido acometido nem por uma gripe sequer. Além da bem-vinda vacina (sem registro fotográfico para a posteridade), foi dia de visitar parceiro do site – Contacenter – e realizar outras atividades triviais de somenos importância.
Nossos professores, por certo, ensinam-nos sempre a trilhar o caminho correto da vida. Além disso, com os meus (particularmente), aprendi a ser o profissional que hoje me orgulho. Talvez uma das melhores lições que tive com eles foi a de “fazer sempre o melhor”.
Fazer sempre o melhor, dedicar-se ao máximo, extrair de si as mais positivas qualidades – acredito que esses sejam alguns caminhos (“pilares” até caberia) a serem trilhados por qualquer profissional. Porém, é importante destacar que o melhor não significa, absolutamente, a perfeição – se é que ela existe.
A rigor, sempre procurei pautar minha atuação por aquilo que considerei ser o adequado (o melhor, enfim) para meus “pupilos”. Hoje mesmo, conversando com uma ex-aluna (a querida Ives), ponderei que nunca fui muito benquisto por meus alunos, ao que ela contra-argumentou, considerando o fato de eu sempre “cobrar”, para que aprendessem de fato. Pode ser, pode ser...
Penso, então, que precisamos achar uma medida adequada neste “fazer sempre o melhor”. Nessa receita (se é que pode ser considerada assim), entrariam doses de “cobrança”, com alguma paciência; flexibilidade, na medida do possível; amor e carinho, desde que verdadeiros; compreensão para as falhas naturais; e por aí vai.
Com isso, se é que cabe para o momento, até reconsidero alguns “exageros” em minhas atuações profissionais passadas (inclua-se aqui, Ives, caso for pertinente). Justifico-me, também se couber aqui, que sempre procurei fazer o melhor para os outros, sem medir esforços para isso... O que pode ter gerado desacertos e rupturas tenha sido a (incorreta) compreensão do que seja o melhor. Talvez...
Boa noite!