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Diário da Pandemia – 456º e 457º dias de confinamento:

Junho 18, 2021

Então, ontem, não houve o Diário, como é sabido por todos. O motivo foi eu ter tido um pequeno “contratempo”, que não vale a pena contar – pelo menos, não agora. Já hoje, dia tranquilo, acabei faltando à academia (teria sido por causa do frio?). À tarde, por isso, cumpri meus compromissos do dia: banco, lavanderia, fazer a barba e manter alguns contatos envolvendo o site. Agora, 19 horas “em ponto”, o frio continua, com previsão de chuva para amanhã. Ah, sou muito grato pelas mensagens de amigos, preocupados por não ter saído o Diário na quinta.

Certamente, muitos se queixam por não terem “a vida que pediram a Deus”. Não sei se me incluiria totalmente entre eles; afinal, não tenho uma vida de todo má. Porém, cumpre afirmar (dentro do sétimo episódio da séria série “eu”), que “eu queria uma vida de luxo!”.

Luxo, essencialmente, envolve “uma maneira de viver caracterizada pelo gosto do fausto e desejo de ostentação, por despesas excessivas, pela procura de comodidades caras e supérfluas”. A partir disso, quem, em são consciência, não gostaria de viver no absoluto luxo??? Vamos, então, imaginar, juntos, como seria uma vida de luxo, aos meus devaneios!

Em primeiro lugar, por ter muito dinheiro, eu não precisaria mais trabalhar – bah, que tristeza não necessitar mais me preocupar com as questões da escola... (contém ironia!). Assim, lá pelo meio-dia (luxo envolve dormir além da hora), eu pensaria no que fazer, em mais um dia “nababesco”.

Assim, todas as tardes, resolveria pegar meu jatinho particular e partir para algum lugar diferente do mundo. Com frequência, visitaria a Europa (Itália, principalmente) e também visitaria meu amigo Claudemir, na distante Nova Zelândia.

Esbanjaria, e muito, com a minha companheira, a qual receberia todas as benesses por me fazer boas massagens e boa companhia. Degustaríamos, todos os dias, lautos banquetes, sempre acompanhados por uma boa orquestra – isso mesmo, uma orquestra, luxo reservado aos bem ricos.

Por fim, eu não seria um mau “patrão”, daqueles que desprezam seus “colaboradores” – eles seriam regiamente remunerados e bem tratados! Com frequência, receberiam gorjetas de 100 euros – dólar é pra rico fraco!

Enfim, não custa nada sonhar...

Boa noite e bom final de semana!

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