Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 489º dia de confinamento:
Mesmo estando em atestado médico (isso mesmo!), precisei, de novo hoje, corrigir muitos trabalhos de alunos, para que “eles tenham notas” (sou orientado para isso). Fora essa “extrema e valorosa contribuição” para a educação de muitos, cumpri meu compromisso inadiável de saúde com a fisioterapia.
No Diário desta fria terça-feira, quero relembrar um episódio marcante de minha infância, época de brincadeiras sadias e saudáveis, da inocência e dos sonhos acalentados. Sigam comigo, então, “a espingardinha de plástico”.
Eu tinha por volta de meus 11 anos e já trabalhava fora, como entregador de jornais. Um dia, passando por uma loja de brinquedos, vi, em exposição na vitrine, uma espingardinha de plástico, tipo rifle calibre 38, idêntica a dos mocinhos de faroeste.
Automaticamente, apaixonei-me pelo brinquedo e desejei, ardentemente, tê-lo. Havia um porém: ele custava caro (pelo menos para mim, na época), e eu tinha vergonha de pedir ao pai ou a mãe (paupérrimos) que o comprassem para mim.
Com frequência, passava novamente à frente da loja, e a espingardinha continuava lá, como que me esperando... E nada de eu conseguir juntar o dinheiro suficiente para adquiri-la...
Passou um tempo, até que consegui reunir o dinheiro, mas, infelizmente, ela já havia sido vendida – naquela época, eram raros os brinquedos que tinham cópia. Assim, lembro que fiquei muito triste; entretanto, “engoli” o choro e esqueci para sempre daquele objeto de desejo.
Contem aí para nós: já houve algum brinquedo que desejaram muito e não o tiveram?
Em tempo 1: desabafo! Como já referi acima, ontem e hoje, tive de corrigir trabalhos de alunos, os quais deveriam ter sido entregues entre março a junho... É por isso que a educação está neste caos, e com a conivência de “alguns”! Aproveito, então, para fazer uma “sugestão” às “autoridades educacionais”: os professores, além de elaborar as atividades, deveriam também realizá-las – os alunos precisariam apenas assinar os trabalhos, como se os tivessem feito efetivamente. O que acham?
Em tempo 2: um grande abraço (aos meus amigos) e um grande beijo (às minhas amigas), sejam vocês virtuais ou presenciais! Afinal, hoje, comemoramos uma data muito especial: Dia dos Amigos! E todos vocês moram em meu coração!
Boa noite!