Hoje, depois de um bom tempo, acordei bem cedo. E o motivo foi “nobre”: participar de mais uma sessão de fisioterapia. Assim, parece até que o dia “rendeu” – aliás, não estava mais acostumado a “madrugar”... Depois, passei no banco e tomei um chá acompanhado de salgado. Já à tarde, observando as expressas recomendações médicas, fiquei mais quieto, saindo apenas para um novo chá (agora, com pão torrado). E, para fechar o dia, tivemos um belo arco-íris em Xanxerê.

Gosto muito de provérbios e afins; acredito que eles nos “falam” muitas verdades. Pois então, recentemente, assistindo à TV, vi uma interessante propaganda (não lembro de qual marca) afirmando que “a fortuna favorece os bravos”.

O adágio original – expressão latina por essência: fortis fortuna adiuvat – é atribuído, por alguns, a Quinto Énio (dramaturgo e poeta épico romano) e, por outros, a Alexandre Magno (importante rei da Macedônia).

O que nos importa, antes, é analisar o significado dessa expressão, que, também, faz parte de um dos filmes da saga de John Wick – lendário matador dos cinemas, talentosamente interpretado por Keanu Reeves. Por isso, vamos à análise:

Primeiro, tratemos dos “bravos”. Em um mundo cada vez mais caótico, precisamos ser, continuamente, bravos, a fim de bem enfrentar os múltiplos desafios diários. Caso não o formos, sucumbiremos, fatalmente, às forças contrárias – quem, sinceramente, confia que o mundo está sempre a seu favor?

Depois, vejamos a “fortuna”. Na acepção do adágio, não significa, literalmente, “riqueza”. Aqui, a ideia está mais ligada à “conquista”, seja de algo ou de alguém. Por isso, alcançarmos a fortuna, nos tempos hodiernos, parece tarefa de poucos, ditos afortunados.

Mas, agora, pensemos no lado positivo da sentença: seria justo que os ineptos, os preguiçosos, os maus-caracteres fossem favorecidos pela fortuna? Penso que não...

Assim, a conquista (fortuna) deve ser vitória daqueles que batalham, independente de sua difícil “frente”: os estudantes dedicados, os profissionais corretos, os pais atenciosos e, até, os amantes fiéis...

Para pensar (antes de dormir!): o que tenho feito para ser digno da fortuna em minha vida?

Boa noite!