Faltando ainda dois (longos) meses para meu aniversário, hoje, senti-me “velho”. Talvez resultado do ano corrido e desgastante; talvez de alguns acontecimentos indesejados dos últimos tempos – só Deus sabe... Mesmo assim, fiz mais uma sessão de fisioterapia (fisio, para os íntimos) e também passei na lavanderia. Ao final do dia, acompanhado (ainda) do pouco ânimo, tomei um bom café com pão torrado. O que nos aguarda o amanhã? Difícil antever...

Depois de mais de 500 textos, explorando os mais diversos e diferentes assuntos, esgotam-se os temas para o Diário – “só que não”, afirma a gíria da Internet! Então, agora, convido todos a lerem “um Diário diferente”.

Um Diário diferente porque ele não trata de uma temática em específico – imaginem, com isso, um programa de TV sem um norte definido, meio que aleatório, sem precisão no que vai transmitir. Seria, então, um texto sem rumo, como um barco num mar revolto, perdido no meio de uma tempestade furiosa? Talvez...

A verdade é que temos público para todos os gostos: os que só querem temas positivos, que falem das coisas boas e bonitas da vida; e também aqueles que gostam de uma “boa” tragédia, com uma grande porção de “mortos e feridos”. Não é verdade?

Afirmo, de antemão, que não é o que alguns talvez estejam pensando: ele teve uma crise criativa. Acho que isso me aconteceu em poucas vezes na vida. O que seria, então? Desânimo em escrever? Reviravoltas não previstas na existência? Muitos podem ser os questionamentos e muitas, ainda, as respostas.

Tudo, enfim, pode estar na insatisfação momentânea, na expectativa de que novos fatos soterrem os existentes e conduzam a novos caminhos. Já faz algum tempo, a bem da verdade, que estou pensando em trilhar searas desconhecidas, misteriosas. E, em algum momento, sinto que isso me conduzirá para lá.

Calma, caros amigos! Por ora, acredito que estamos bem! Queria, neste Diário, levá-los a pensar nos momentos da vida em que somos meio “desnorteados”, sem saber com exatidão qual caminho devemos percorrer. Isso acontece bem mais do que imaginamos, podem ter certeza.

Então, reflitamos um pouco! Este foi o Diário diferente! Gostaram?

Boa noite!