Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 42º dia de confinamento:
Abril 29, 2020
Dia absolutamente tranquilo. Hoje, não quis me estressar com nada; assim, esqueci o “incômodo” das aulas on-line, os problemas de saúde de qualquer origem e, principalmente, minha “desavença” com o banco, que insiste em negativar meus rendimentos.
Já ouviram falar em “positivo do negativo”? A expressão é um tanto estranha, por misturar conceitos díspares, mas é o que acontece com minha aplicação: às vezes (raramente), dá rendimento positivo sobre um rendimento que já está negativo. Estranho isso, mas natural, infelizmente, para os “especuladores” financeiros...
E por falar em economia pessoal, sempre gostei desse tema. Desde que ganhei meu primeiro dinheirinho, vendendo revistas (prática natural antes do advento da Internet), interessei-me sobremaneira por esse assunto. Na época, devia ter uns dez anos apenas, recebi minha primeira comissão pela venda de revistas. Era algo em torno de 12, mas não reais (sei lá a moeda da época). Então, minha mãe separou o dinheiro em duas partes iguais e falou: “este, vamos guardar; esse outro, você pode gastar no que quiser”. Adivinhem no que gastei? Isso mesmo: num gibi do Homem-Aranha. Ali iniciava uma grande coleção, depois acrescida pelo “Tex Ranger” – meus dois heróis da infância.
A partir dessa poupança sugerida por minha mãe, aprendi a economizar meu valioso dinheiro. Sempre deixava uma boa parte (em torno de uns 30 a 40%) separada para a poupança. O restante, gastava de modo comedido, de forma a ter ainda uma reserva ao final de cada mês.
Hoje, com esse aprendizado, sei exatamente “quanto” e “onde” posso gastar. Mas quantas pessoas têm efetivamente esse controle? Poucas, pouquíssimas, na verdade. A maioria, infelizmente, gasta bem mais do que ganha. Assim, é crescente o número de famílias (isso mesmo) endividadas no Brasil.
Observo que, com muito orgulho, desde que tenho conta em banco (lá se vão 33 anos), uma única vez, “estourei” meu limite – por um bom motivo: adquirir minha primeira motocicleta. Assim, digo que é simples controlar suas contas: começa-se fazendo, em um papel qualquer, duas colunas – uma para as receitas e outra para as despesas. Depois, contabiliza-se ambas e, a partir disso, é preciso garantir que as despesas não estejam em valor superior às receitas. Vamos tentar isso?
Boa noite a todos!