Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 671º dia:
Hoje, o dia foi muito quente, com uma leve chuva caindo próximo ao final da tarde, como já antecipava a previsão do tempo. Agora, “boca da noite”, temos uma temperatura até mais amena. Então, foi dia de lavanderia (como sempre, nossa parceria do site, a Universo!) e de colocar algumas questões existenciais em ordem. Com isso, “enforquei” a sesta, mas não falhei o tradicional café com pão torrado. Amanhã, promessa de mais movimento, por conta de algumas atividades rotineiras.
Devo até estar me repetindo, mas o Diário da Pandemia não pode parar! Aliás, esses dias, alguém perguntou até quando vou escrever... E eu não tenho, ainda, a resposta – ainda bem! Assim, tratemos, neste texto, de “quando pouco é tudo, e tudo é pouco!”.
Muitas pessoas (a imensa maioria dos brasileiros) possuem muito pouco para (sobre)viver. Mesmo com escassos recursos (muitas vezes, uma simples casinha e um parco alimento diário na mesa), exalam gratidão pelo que têm. Para elas, o pouco é tudo. Inclusive, geralmente, não costumam reclamar disso...
Outras pessoas, por sua vez, mesmo possuindo tudo, reclamam da vida, até com alguma constância. Para essas, a ganância não possui limites: quanto mais têm, mais querem ter. E, não raro, são egoístas, a ponto de não repartir nada com ninguém...
Conheço pessoas nas “duas faces da moeda”. Parece-me que as primeiras têm uma felicidade espontânea, pois o “ser”, para elas, é muito mais relevante e importante do que o “ter”. Não custa relembrar o sábio filósofo: “quando você morrer, o que levará junto no caixão?”...
Acredito estar no “meio caminho” entre o pouco e o tudo. Graças a Deus! O que possuo satisfaz minhas necessidades vitais. Talvez até gostaria de ter mais bens materiais, porém me contento, conforme confidenciei a uma amiga hoje, com paz e saúde, em generosas medidas!
Penso, portanto, que devemos cotidianamente refletir sobre as prioridades em nossa vida, sobre o quanto temos e o quanto precisamos. Uma equação deveras interessante, não acha?
Boa noite!