Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 860º e 861º dias:
Uma problemática de última hora obrigou à mudança de planos em resolver algumas questões profissionais, originalmente marcadas para hoje (nada que um pouco mais de tempo possa esperar). Assim, bem quieto por casa, aproveitei para colocar algumas leituras em dia – inclusive, nos últimos tempos, tenho lido bastante! Além disso, inscrevi-me em uma terapia alternativa, que me parece será bem interessante – depois de iniciar o processo, poderei contar, em mais detalhes, o que é.
Chegando à honrosa marca de 638 temas já explorados, o Diário (mesmo que não tão constante nos últimos tempos) segue seu objetivo de promover reflexão e diversão – em relação a isso, aliás, estamos felizes com o crescente acréscimo de novos leitores! Por isso, hoje, pretendo abordar um tema, no mínimo, muito interessante: “corajoso x medroso”.
Durante boa parte de minha (ainda) curta existência neste planeta, senti-me um sujeito corajoso. Absolutamente nada me impunha medo: de defuntos a procedimentos cirúrgicos, passando (ainda) pelas “caras feias” de algumas pessoas.
“Revolvendo” à infância, eu era uma criança destemida, sem medo de enfrentar quaisquer perigos – e havia muitos, naquela boa época. Logo depois, jovem, encarava qualquer dificuldade com coragem e desenvoltura – arriscava-me, inclusive, nas “emoções” que envolviam muita adrenalina: dirigir um carro a altíssimas velocidades e pilotar moto sem capacete (hoje, ações impensáveis).
Na chamada idade adulta, porém, a coragem de outrora começou a ceder lugar, aos poucos, ao medo. Então, de corajoso, virei medroso! Simples assim... Já não assisto a filmes de terror (meus prediletos na juventude), já não caminho por lugares desconhecidos, já desconfio mais das intenções das pessoas, já tenho (muito!) medo de sentir dores físicas e sinto bastantes outros temores que, acredito, muitos em minha idade enfrentam de “peito aberto”...
Uma coisa, entretanto, ainda não me assusta, por mais terrível que ela pareça ser: a morte. Penso que, quando chegar a minha hora, terei cumprido minha etapa por aqui. E que os anos vividos foram os melhores que alguém poderia experimentar.
Em tempo: as minhas amigas psicólogas Lucimara da Silva e Natália Petersen estão promovendo a oficina “Minhas incríveis emoções”, destinada a crianças de 04 a 12 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo fone (49) 99942-8926.
Boa noite!