Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 867º e 868º dias:
Mesmo em (ainda) “repouso forçado”, precisei encaminhar algumas coisas entre ontem e hoje – afinal, não podemos parar nunca... Assim, passei na Lavanderia Universo (parceira já tradicional do site), “visitei” o ortopedista (para avaliar a situação do braço e do quadril direitos) e tomei um bom café com pão torrado (por recomendação expressa da doutora Lucimara Silva!). Aliás, não sei se vocês perceberam, mas as últimas edições do Diário têm “contemplado” dois ou três dias no mesmo texto – essa situação é, porém, transitória, por motivos de força maior.
No Diário de hoje, pretendo, com a permissão de meus diletos leitores, analisar um ponto filosófico que fez parte de uma postagem, no Facebook, de minha mais nova amiga Eronita Iop: “um dia a mais ou um dia a menos?”.
Pois é... Quantas vezes você já não se questionou, principalmente após o advento da Covid 19, se a nossa vida teve um dia a mais ou um dia a menos? Quem não se interrogou sobre isso, precisa urgentemente fazer essa análise!
Creio que essa questão passa por dois diferentes vieses: o do otimista e o do pessimista (para alguns, como meu amigo Elton, a definição é “realista”). Vejamos, portanto, ambos:
Para o otimista, vivemos um dia a mais, não importando se ele foi de alegrias ou tristezas. Afinal, na visão desse sujeito, a dádiva chamada “vida” sempre é motivo de comemorações. Não o condeno, logicamente, pois é um ponto de vista motivado pela forma como ele encara a sua existência.
Por outro lado, para o pessimista, vivemos um dia a menos. Talvez sua perspectiva (que pode não estar totalmente equivocada) considere que a vida, aos poucos (e queiramos ou não), vai se exaurindo, diminuindo-se a cada período de 24 horas. E isso, analisemos friamente, não deixa de ser uma verdade...
Para “acalorar” o debate, trago também a perspectiva de minha mãe Antonietta, no alto de seus 85 anos (bem vividos). Para ela, extremamente positiva, cada dia é motivo de comemorar a vida, mesmo que ela também passe por momentos ruins.
Por fim, um último ponto para discussão. Aquele sujeito que está passando por alguma enfermidade perniciosa pode pensar de uma forma antagônica às anteriores: “tive um dia a mais (de doença)”, o que é negativo; ou “tive um dia a menos (adoentado)”, o que é positivo! Interessante, não é mesmo?
Boa noite!
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