Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 871º, 872º e 873º dias:
A fim de “esfriar” a cabeça e “distrair” o espírito, o fim de semana envolveu algum movimento. O sábado, porém, foi mais “parado”, com breve visita ao Bar da Esquina, para “degustar”, “solito”, duas cervejas sem álcool – o que me permite o momento. Já ontem, na companhia do amigo Elton, repeti a dose – agora no Bar do Chico. Por fim, hoje, breve parada na oficina da Fiat (onde sempre sou bem atendido), para um pequeno reparo no carro; visita ao Mestre Elino (sempre saio espiritualmente renovado de lá); e, para finalizar, vou, logo a seguir, sorver uma sopa de agnoline.
Ao longo de mais de 640 textos, o Diário, “vai e volta”, acaba tratando de algum tema ligado à palavra “vida”. Assim, no texto de agora, sigam meu raciocínio envolvendo “a vida se conforma”!
Quando nascemos, a vida já começa a se conformar, naturalmente. Bebês, somos cuidados pelos adultos de nossa espécie – responsáveis pela nossa alimentação, higiene, segurança e demais elementos que garantam nossa sobrevivência em um “mundo novo”, bem diferente daquele proporcionado pelo seguro útero materno.
Crianças, novamente a vida se conforma, proporcionando-nos o crescimento ordenado dos membros e órgãos, a fim de podermos seguir nossa jornada pela aventura chamada “existência”. Nessa época, experimentamos, também, as maiores descobertas, através das brincadeiras e jogos.
E adultos? Sim, a resposta continua sendo a mesma. Como já estamos com certa “experiência” na vida, somos conformados a consolidarmos uma carreira profissional, constituir família (perpetuação da vida) e pagarmos muitas contas – bastantes boletos e faturas nos esperam nessa etapa...
Contudo, o verdadeiro sentido de “a vida se conforma” surge na velhice – se Deus quiser, um dia, chegarei a essa fase... O idoso, afinal, não tem a jovialidade da criança nem a desenvoltura do adulto – com isso, infelizmente, ele acaba, dramaticamente, retornando, em certo sentido, à época em que era bebê, necessitando, geralmente, dos cuidados de alguém.
Parece trágica a vida conformada, não é mesmo? Por isso, precisamos (na medida do possível) usufruir (da melhor maneira) cada momento vivido. Com isso, ao chegarmos ao final da vida, teremos, ao lado do inevitável conformismo, a oportunidade de “festejarmos” as nossas realizações existenciais!
Boa noite!