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Diário da Pandemia – 1.001º dia:

Dezembro 14, 2022

Em um dia muito quente (já falei que não gosto das temperaturas extremas?), como foi o de hoje, fiz uma interessante visita de estudos, com meus alunos do 8º Ano, a uma faculdade. Lá, eles receberam informações importantes (e bem úteis, “diga-se de passagem” – diria o Craque Neto!) sobre o corpo humano e seu funcionamento. Além disso, assisti a mais uma boa atuação da França na Copa do Mundo, vencendo a “zebra” Marrocos pelas semifinais da competição.

Dias atrás, em mais uma boa conversa com a filha Marina, sem querer, ela acabou propondo o tema de nossa reflexão de hoje. Na ocasião, após uma prova do Curso de Inglês, a filhota comentou que o teste “estava bem fácil”, já que obteve a nota 9,6 (que orgulho dessa menina!).

Na hora, com a devida “cancha” que algum tempo de Magistério me permite, contra-argumentei com a filha que, ao contrário, ela é que havia estudado muito – e, por isso, do resultado bastante positivo. Meio em dúvidas, ela até chegou a concordar comigo. O que acham disso?

Sempre defendi, em todos os níveis de ensino em que labutei, o estudo constante, com muita leitura e reflexão. Nesses momentos, até fazia uma analogia com meus alunos (que vem bem a calhar nesta época de Copa do Mundo): Zico só se tornou um fenomenal cobrador de faltas em virtude de seu constante treino, inclusive continuando após os seus colegas de equipe terem finalizado suas atividades.

O que quero dizer com esse argumento? Só nos tornamos efetivamente bons no que fazemos após muito “treino”, e quando envolve uma atividade intelectual, o estudo incansável deve predominar, sempre repleto de muita leitura – insisto nesse ponto!

Vejam bem, caros amigos: não estou defendendo a perfeição – mesmo porque, sei que ela não existe –, mas reiterando a importância de nos prepararmos bem (olha a leitura aí, de novo!) em todos os desafios da vida, e essa lição, acredito que a Marina entendeu muito bem.

Em tempo: um certo canal de TV “analisou” que Marrocos foi muito superior à França. Contesto tal “análise”, pois o que se viu foi os franceses finalizando mais (4 x 3) e marcando dois gols legítimos, enquanto os marroquinos não fizeram nenhum. Assim, adianta ter 90% de posse de bola, sem “estufar” as redes do adversário?

Boa noite!

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