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Diário da Pandemia – 1.025º, 1.026º e 1.027º dias:

Janeiro 09, 2023

Um muito proveitoso fim de semana, vivenciamos eu e a Marina! Já no sábado, estando em São Miguel do Oeste, enquanto conversava com os parentes do Paraguai, ela foi (junto com a madrinha) conhecer a Argentina. No domingo, participamos da divertida festinha de aniversário da mãe Antonietta (que relatarei melhor na continuidade deste Diário) e, à noite, retornamos para casa. Enfim, foram dois dias muito legais e inesquecíveis!

A propósito da festinha da mama, ocorreu-me o tema para hoje: “não é todo dia que se faz 86 anos!”. Essa idade, afinal de contas, é atingida por poucos brasileiros, mesmo com a expectativa de vida tendo melhorado bastante no país.

Recordo que, da parte de meus avós paternos, eles partiram relativamente cedo: por volta dos 75 anos. Já meu avô materno viveu, bem e lucidamente, até os 88 anos – inclusive, bebendo uma taça de seu “vinhote” todos os dias.

Porém, no ritmo vertiginoso em que vivemos, “assaltados” constantemente pelo estresse, pela ansiedade e pela depressão, aliadas a uma alimentação “rica” em conservantes químicos, acho difícil a minha geração ir muito além dos 60 e poucos...

Fazendo uma rápida pesquisa entre meus amigos (a maioria de minha idade ou bem próximo dela), não há quem não utilize, diariamente, de um a três medicamentos químicos. Poderia “escorar-me” no fato de que, há seis meses, aderi aos remédios naturais; contudo, não há como eliminar o passado de exageros e descuidos, tanto com a saúde física quanto com a mental.

Por outro lado, como já analisei com um amigo, vale a pena viver longevamente e sem saúde? Ver os outros podendo fazer suas atividades e você sendo dependente de cuidados diários, seja de parentes, seja de cuidadores? A se pensar...

O final das contas “dos anos”, pelo bem ou pelo mal, a Deus pertence – isso é ponto pacífico. Entretanto, espero que o Altíssimo me agracie com saúde (a única coisa que peço em minhas orações diárias), a fim de (de repente e futuramente) poder conviver com meus descendentes.

Em tempo: todos os dias, peço a Deus que conserve a mãe conosco por mais tempo ainda! Afinal, seu natural positivismo e alegria “contaminam” todos que convivem com ela! Vida longa, mama Antonietta!

Boa noite!

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