Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.032º, 1.033º e 1.034º dias:
Depois de um sábado praticamente inerte (por razões que não vale a pena mencionar aqui), no domingo, visitei meu grande amigo Leonardo. Fazia alguns anos que não nos víamos e, assim, pudemos juntos saborear um bom churrasco, além de colocar os assuntos em dia. Bom encontrá-lo bem e motivado para novos desafios! Já hoje, então, fiz meu tradicional treino de academia, além de lavar o carro e pagar algumas contas. Amanhã? A Deus pertence...
Voltando a conviver diretamente com a juventude, todo dia sempre aprendo algo novo. Particularmente, com a Marina, tenho até “repaginado” minha linguagem, que estava um tanto quanto tradicional. Por isso, o Diário desta segunda-feira quer tratar de “kombinado”!
Claro que essa palavra não existe na Língua Portuguesa. Na verdade, criei-a por acaso, quando, em um certa ocasião, quis afirmar à Marina que estava combinado um passeio nosso. Mas, antes disso, já tinha começado a fazer algumas “mudanças radicais” em minha comunicação, principalmente via aplicativo de mensagens.
Sempre avesso às abreviações “internetianas”, iniciei, de repente, a utilizar o “vc”, por exemplo. Depois disso, surgiu o “vdd” (para “verdade”) e até o “abr” (para “abraço”). Pode isso, Arnaldo?
Enfim, como afirmaria minha mãe, “quem te viu e quem te vê”! Afinal, até há bem pouco tempo, caso escrevessem (ou falassem) assim comigo, rapidamente eu corrigiria a pessoa. Sim, ainda retifico aqueles que insistem em dizer “pra mim fazer” (mim não faz nada, diria o índio) ou agradecem com um indevido “obrigado” (mulheres) ou “obrigada” (homens)!
Isso me leva a pensar que a Língua Portuguesa ainda carece de adaptações aos novos tempos e às novas linguagens. Pois não podemos “engessar” nosso idioma, privando-o da riqueza que o falar do cotidiano proporciona. Além do mais, recordemos que o Português como é hoje só existe graças à vasta contribuição de diversos outros idiomas.
Portanto, caros amigos, não estranhem caso eu começar a utilizar “palavras novas”, pois estou apenas me adaptando aos novos tempos! Nesta hora, mestre Elino deve estar pronunciando um “sinque”!
Boa noite!
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