Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.116º, 1.117º e 1.118º dias:
Após um bom final de semana de Páscoa, marcado por acampamento com amigos, hoje, retornamos às boas lidas de uma nova semana. Enfim, o sábado e o domingo foram reservados para curtir a natureza, fazendo boas fogueiras e bons churrascos. Nesta segunda, então, voltei às necessárias atividades de academia e também paguei algumas contas, próprias do décimo dia do mês. E você, como passou sua Páscoa?
Como já contei em uma ocasião passada, fui, durante bons 17 anos, funcionário concursado do Banco do Brasil. Um período muito legal, só abreviado em função da necessidade de continuar os estudos em nível de Mestrado. Daquela época, ainda relembro dos “dossiês do BB”!
Basicamente, todos os clientes do BB possuíam um dossiê – pasta na qual eram colocados documentos pessoais e registros, em papel, de operações realizadas (como empréstimos e financiamentos). Ele ficava guardado em um grande arquivo de metal, numa sala específica da agência, longe do olhar e do alcance de algum curioso.
Conforme mais operações o cliente fazia, mais seu dossiê crescia! Alguns chegavam a ficar muito pesados, em razão do grande volume de papéis arquivados. Não havia como ser diferente, já que era preciso guardar todas as negociações do sujeito com o banco.
Recentemente, estando no BB de Vargeão, fiquei curioso e perguntei sobre os ditos dossiês. Na oportunidade, um funcionário do banco explicou que eles não existem mais, pelo menos fisicamente. De uns anos para cá, o BB (tal como outras instituições bancárias, acredito) começou a digitalizar todas as operações dos seus clientes. Pena! Desapareceram, então, os dossiês!
Na verdade, com a atual tecnologia reinante, não tem mais sentido imprimir quase nada. Tudo fica em meio virtual. Além disso, precisa-se cuidar da natureza, pois todo papel acaba, mais cedo ou mais tarde, virando lixo.
Recordo, com muitas saudades, de outros fatos vinculados à boa carreira de bancário, mas isso é história para outro Diário!
Boa noite!