O Diário de hoje engloba três dias, já que, ontem, estávamos indispostos fisicamente para escrevê-lo. Coisas da vida! O importante é que, tanto a terça quanto a quarta, foram marcadas, como é de rotina, pelo trabalho na escola. Ainda, houve visita à Lavanderia Universo (nossa importante parceira do site), pagamento tradicional de contas (dia 10), “abastecimento” da despensa e um bom café na padaria. Hoje, por fim, pouco fiz, ficando mais quieto por casa, com umas furtivas olhadas no celular.

Já faz um tempo considerável que tenho meditado sobre o assunto de hoje. Não que ele me cause estranheza, mas porque afirma uma grande certeza. Então, caros amigos, sugiro que “não mendigue afeto!”.

Não mendigue afeto, pois ele deve ser genuíno. O afeto, sentimento terno de afeição por pessoa ou por animal, precisa ocorrer de forma espontânea, natural. Assim, ou ele existe, ou ele não existe...

Mendigar afeto nos faz descer vários “degraus” da humanidade; afinal, aquele que mendiga algo está, querendo ele ou não, em um nível muito inferiorizado, necessitando submeter-se à boa vontade de alguém. E não podemos aviltar os nossos sentimentos.

Claro que (pensemos juntos!) o afeto deveria ser algo “obrigatório”, em qualquer relacionamento, seja entre cônjuges, seja entre pais e filhos. Porém, na realidade, não é bem assim que “funciona”...

Penso que termos afeição por outros seres necessita ser o mais natural possível. Não é lícito, por isso, “fingir afeto” – tal artimanha sempre acaba descoberta. Fatalmente, mais cedo ou mais tarde.

Estamos nos aproximando de uma das datas mais importantes para as pessoas: o Dia das Mães. E, por falar nelas, creio que são as únicas criaturas em que o afeto é demonstrado de forma totalmente genuína. Creio ser impossível uma genitora fingir que ama seus filhos ou por eles tem afeto.

Enfim, insisto que não devemos, jamais, mendigar afeto! Se a pessoa da qual você espera afeto não o manifesta, não se preocupe: haverá outras dispostas a concedê-lo a você! Tudo é uma questão de tempo!

Boa noite!