Como todas as terças e quartas, essas também foram de bastante trabalho, lecionando para minhas três turmas, o que acabou gerando um certo desgaste físico e mental – digamos que algo comum em quem exerce o magistério. Ontem, ainda, foi dia de visitar a Lavanderia Universo (nossa especial parceira do site) e, hoje, antes de o feriadinho chegar, providenciar o conserto do dente quebrado. E, assim, seguimos sempre em frente!

Há um certo tempo, eu acompanhava as tirinhas do personagem Armandinho, criado pelo genial Alexandre Beck, no Diário Catarinense impresso. Com a descontinuidade de publicação do jornal, acabei esquecendo o menino. Hoje, por acaso, vi-o no Facebook, onde ele alertava para despertarmos a “criança adormecida” que há em nós.

Primeiro, somos bebês descobrindo o mundo; depois, tornamo-nos crianças e continuamos a explorar o universo em torno de nós. Já adultos, com muitos compromissos e, principalmente, contas a pagar, esquecemos dos bons tempos da infância – o que não deveria, jamais, ocorrer.

Todo adulto, assim, tem uma criança adormecida dentro de si. E ela precisa, com alguma regularidade, “vir à tona”, fazer-se presente e reviver os bons tempos de outrora. Isso presentifica-se, por exemplo, quando o pai brinca, descontraidamente, com seu filho, voltando a ser, nem que por breves momentos, uma vivaz criança.

Como a Marina cresceu (já é uma pré-adolescente), temos brincado bem menos. Mas quando ela era menor, recordo que brincávamos até cansarmos, nas mais diversas atividades, como correr, jogar bola, simular “lutinhas” e outras tantas ações muito divertidas. Ah, tempos bons!

Então, quero (e preciso) que a minha criança adormecida “aflore” mais vezes, para que eu não perca a essência do brincar. Ela necessita chamar minha atenção, a fim de que eu retorne, nem que seja por breves oportunidades, àqueles bons tempos de descontração.

E você, caro amigo, também sente que sua criança adormecida precisa estar presente mais vezes? Conte pra nós, nos comentários!

Boa noite e bom feriadinho!