Como previsto, o fim de semana foi de bons movimentos! Sábado à tarde, parti, rumo a São Miguel do Oeste. Lá, nesse mesmo dia, confraternizei com amigos, tomando uma boa sopa de agnoline. Já o domingo, passei com a mãe, em agradáveis horas, “recheadas” por um bom bate-papo. Hoje, antes de empreender viagem de retorno a Xanxerê, visitei o Mestre Elino, para “trocar uma prosa” e beber a indefectível cachacinha!

E a propósito da conversa com o velho amigo Elino, surgiu um debate deveras interessante. Por ele, chegamos à comum conclusão de que “não devemos parar”. Concorda com isso?

Absolutamente, não devemos parar. Aliás, já nascemos em atividade, e ela nos acompanha ao longo de toda a vida, até darmos nosso último “suspiro”. Entre as espécies que habitam o planeta, somos aquela que mais se destaca pelas diferentes atividades que diuturnamente executamos.

A História também nos traz o exemplo de muitos homens e mulheres que trabalharam até o fim (literal) da sua vida. Salvo engano, inclusive, um catarinense detém o recorde de homem que mais permaneceu empregado no mesmo trabalho.

A partir disso, podemos avaliar nossa “serventia” até pela vontade que temos de executar um determinado labor, seja ele remunerado ou não. Afinal, toda atividade tem sua devida importância.

Dias atrás, comentava com alguém de que estava pensando em parar de trabalhar. Essa pessoa contra-argumentou de que ainda é cedo para eu pensar em tal “desatino”. E, agora, penso que ela tem certa razão...

Não querendo nos comparar com máquinas, podemos aí encontrar um exemplo de que parar não é “o melhor negócio”. Pois uma máquina, quando muito tempo em desuso, pode acabar enferrujando.

Então, meio contra a vontade, proclamo que continuarei exercendo algum mister, pelo menos nos próximos 50 anos – viverei até lá? Espero, da mesma forma que a minha genitora, ter forças para novos empreendimentos, que, inclusive, já estão em devida “gestação”!

Enfim, não devemos parar, nunca!

Boa noite!