Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.571º, 1.572º e 1.573º dias:
O fim de semana acabou não saindo como o planejado: era para a filha Marina passá-lo comigo, porém um imprevisto atrapalhou os planos... Assim, remarcamos os nossos passeios para outro dia. Mesmo contrariado e ficando por casa, assisti a um bom tanto de televisão (jogos de futebol). Hoje, contudo, início de nova semana, não faltei ao meu bom treino de academia (pela manhã) e à consulta com a nutricionista (à tarde). Amanhã, dia de “pegar no pesado”, lecionando, mais um pouco, para meus diletos alunos.
Surpreendo-me, com bastante frequência, com algumas situações mundanas. Vendo aos jogos de TV, por exemplo, descobri muitos técnicos de futebol longevos, o que é impressionante. Por isso, afirmo que “eles nunca param...”.
Sim, os técnicos de futebol parecem nunca parar, tamanha sua disposição em dirigir suas equipes. Essa vitalidade surpreende, ainda mais considerando a inconstância dessa profissão.
Nessa análise, destaco, inicialmente, o bom técnico argentino Marcelo Bielsa. Na altura de seus 68 anos, dirige, com maestria, a boa seleção do Uruguai, que eliminou o Brasil da Copa América, no último sábado.
Além dele, temos também o competente Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid. Com 65 anos, acumula muitos títulos importantes e não demonstra querer parar de trabalhar tão logo...
Outro modelo de longevidade é Jorge Jesus, que dirigiu o Flamengo multicampeão de 2019. Aos 69 anos, ele está comandando o Al-Hilal, clube árabe. Com uma disposição invejável, é outro que não vai parar de trabalhar tão cedo.
Agora, fico “pensando cá com meus botões”: sou bem mais jovem que os três e, ao contrário deles, já estou à espera da aposentadoria... Pode isso? O que me diferencia deles, para querer parar de trabalhar o quanto antes?
Creio que a resposta está na “monotonia” do trabalho do professor: planeja e ministra aulas; faz provas, aplica-as e corrige; cumpre a burocracia dos sistemas educacionais... Enquanto isso, o técnico de futebol tem uma vida agitada, com viagens, jogos em diferentes lugares, além de precisar administrar treinos e egos.
Pensando bem, eu gostaria mesmo é de ser técnico de futebol!
Boa noite!
Comentários