Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 109º dia de confinamento:
Julho 05, 2020
A previsão apontava chuva para hoje, e o domingo não “falhou”. Na verdade, foi mais uma garoa, não aquele “chuvão” de dias passados. Como ontem, também acordei bastante tarde.
Depois do almoço, porém, dediquei-me a corrigir trabalhos dos alunos, até parar um pouco agora, para fazer o Diário.
O meu tempo de trabalho no Cesec de Chapecó, nos idos da década de 1990, foram bons. Tenho boas recordações daqueles tempos. Foram duas etapas: uma de 1991 a 1993, e a outra de 1995 a 1997. Então, vou contar dois fatos da época, mas não lembro bem quando ocorreram.
Meu expediente, numa época, era das 7 horas às 13 horas, com intervalo para lanche de 15 minutos, geralmente próximo às 10 horas. Trabalhei em diferentes setores, com diferentes “chefes”: um tempo foi o Claudino, outro o Jacob. Não tenho certeza, mas acho que o Mohr também foi meu superior (recorda, Carlos?).
Pois bem, depois do trabalho, costumava ir almoçar no restaurante Soka, localizado próximo ao Cesec. Comida boa e ótimo atendimento familiar, atraía clientes de toda a cidade. Recordo que o prato era bem simples: bife, arroz, feijão, fritas e saladas. Lembro que tínhamos direito a repetir o bife, e, assim, a mulher do seu Nelson (o proprietário) gritava (bem alto) da cozinha: “bife de repetiçon!” – para avisar um dos garçons que a carne estava pronta.
O outro fato foi, digamos, muito “irreverente”. Um dia, à tarde, jogamos futebol suíço na AABB. Depois do jogo, como de costume, bebemos bastante cerveja. Sempre costumei suar muito ao praticar atividades esportivas (acho que em virtude da asma), e naquele dia, particularmente, também havia me sujado bastante na grama. À noite, havia aula no curso de Letras. Assim, de improviso, resolvi ir à aula no estado em que me encontrava, inclusive de calção e chuteiras. Chegando à sala, pedi autorização para a professora e entrei. Foi uma risada geral, pelo meu aspecto físico e “etílico”. Acompanhei um pouco da aula e, depois, fui embora.
Bons tempos aqueles!
Para hoje, a sugestão literária é “O morro dos ventos uivantes” (Emily Brontë). O título é uma homenagem à zona rural onde se encena a história, localizada no interior da Inglaterra. Os fatos ocorrem a partir dos relatos da governanta Nelly Dean, que testemunha tudo o que se passa na casa da família Earnshaw.
Boa noite!