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Diário da Pandemia – 110º dia de confinamento:

Julho 06, 2020
Hoje, parecia mais um dia de primavera, com temperatura agradável (nem muito quente, nem muito frio) e breve garoa. Por recomendação médica (em função do aumento nos casos de Covid na região), fiquei mais por casa, indo rapidamente apenas ao banco para transferir o valor da pensão alimentícia. Será que voltarei a ficar totalmente confinado, afastado do mundo lá fora?
 
Depois de ter sido questionado do que sentia sobre um certo tema, escolhi-o para tratar hoje no Diário. Para muitos, ainda envolve um certo “tabu”; para outros, é algo natural e que faz parte do ciclo da vida. Este assunto tenebroso é a “morte”. Antes de afirmar minha posição sobre ela, quero discorrer um pouco sobre sua existência.
 
Fato natural, já que um dia nascemos, depois crescemos, reproduzimo-nos e, por fim, morremos, a morte está “programada” na existência de qualquer ser humano. Entre os animais (nós, ditos racionais, e os irracionais), a morte é uma consequência do existir: não há como aboli-la; mais cedo ou mais tarde, ela atinge todos os seres.
 
Independente de nossa crença religiosa, sabemos que, um dia, deixaremos de existir. Alguns antes, motivados por acidentes ou doenças crônicas; outros depois, podendo chegar a ser centenários – aí, creio, se for da vontade divina.
 
Algumas espécies animais, como é o caso de alguns insetos, têm uma vida extremamente efêmera. Mas será que a espécie tem em sua gênese essa ideia de que seus membros viverão pouco? Outras, porém, têm uma vida longa, que até causa inveja na espécie humana.
 
Quando criança, eu tinha medo de morrer. Depois, jovem, o medo passou um pouco, mas, com a perda de vários parentes próximos (como ocorreu em 1996), fiquei temendo pelo tempo em que ainda existiria sobre a face da Terra.
 
Agora, já adulto (na medida do possível “resolvido”), encaro a morte naturalmente. Penso que, até o momento em que eu viver, este é meu ciclo. Com isso, já durmo mais tranquilo e considerando, cada dia, como “mais um” – e não como um a menos...
 
Claro que meu sonho é chegar à velhice, desde que eu tenha condições razoáveis de saúde, que permitam eu me “virar”, na medida do possível, sozinho. Então, nesse cálculo não podem entrar doenças que me deixem incapacitado para locomoção, alimentação e outras funções básicas. E você, o que pensa da morte?
 
Boa noite!

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