Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 131º dia de confinamento:
Julho 27, 2020
O dia começou com chuvisco e terminou com Sol. Precisei ir ao cardiologista, à tarde, mas para consulta de rotina (semestral). Atendimento realizado, fui tomar um café na padaria. Não sei se contei anteriormente, porém, esta semana, estamos de férias – um certo “reconhecimento” do governo estadual à sobrecarga de tarefas pelas quais nós, professores, estamos passando com as ditas aulas a distância.
Infelizmente, a Covid hoje vitimou, em Xanxerê, uma jovem de apenas 28 anos. Lamentável para quem, pela tenra idade, tinha todo um mundo de oportunidades pela frente...
A partir dessa trágica perda (mesmo que eu não a conhecesse pessoalmente), pensei no tema de hoje: “frustração”. Então, primeiro, vamos a uma breve definição. Essa palavra, já “feia” em sua origem, significa “estado de um indivíduo quando impedido por outrem ou por si mesmo de atingir a satisfação de uma certa exigência”.
Assim, vemos que a frustração é uma característica humana sobrepujante. Todos nós, em algum ou em vários momentos de nossa vida, experimentamos a frustração. E, ah, ela é bem perniciosa!
Particularmente eu, em minhas poucas décadas de vida, já sofri muitas frustrações, em diversos âmbitos: ora em relacionamentos amorosos (o mais comum), ora em situações profissionais e até em minha função de ser pai da Marina.
Parece que a frustração está “interligada” com a expectativa. Se esperamos muito algo, e ele não se realiza, somos atingidos pelo sentimento de frustração. Assim parece a “lei da vida”...
Entre os diversos sentimentos que, nos últimos tempos, tenho, de certa forma, começado a aprender a “lidar”, estão a tolerância, a flexibilidade, a expectativa e a frustração. Como uma espécie de “vacina”, procuro conviver com esses sentimentos tentando não ser atingido de “forma brutal” por eles. Afinal, caso me dominem, sofrerei muito psicologicamente. E você, quando se sente atingido pela frustração?
Sugestão literária do dia vai para “O vampiro de Curitiba” (Dalton Trevisan). Assim como um vampiro é capaz de tudo em sua busca pela satisfação do sangue, os personagens dos contos que compõem o livro buscam, sem culpa, pudor ou censura, o prazer a qualquer custo.
Boa noite!