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Diário da Pandemia – 132º dia de confinamento:

Julho 28, 2020
Dia inteiro de chuva. Como não sou fã da chuva, passei o dia, também, de uma certa forma, “emburrado”. Não aqueles “burros” do passado, em que não suportava ver ninguém à frente: mas dos tempos de Pandemia, com bem mais resignação. Como bem sabem, hoje também houve atividades de academia e fisioterapia, que funcionam como “válvula de escape” para a monotonia destes dias. Ah, não posso contar – para não estragar a surpresa –, mas o “voo de maior envergadura” do Diário, aos poucos, está saindo do plano das ideias. Aguardemos mais um pouco...
 
Quando a Marina tinha seus seis anos (no “estranho” ano de 2014 – um dia explico o porquê dessa expressão), resolvi presenteá-la com um animal de estimação diferente.
 
Assim, num belo sábado de novembro, fomos a Chapecó, para adquiri-lo. Chegando ao pet shop, logo olhamos as opções. Entre cães, gatos, peixes e uma inúmera variedade de outros animais, chamou-nos a atenção um pequeno roedor, todo branco. Sim, isso mesmo: um hamster sírio.
 
Na hora, a Marina se apaixonou pelo bichinho, muito lépido e fagueiro. Inicialmente arrisco, não aceitava que o pegássemos; fugia e, se insistisse, mordia rapidamente nossa mão. Para quem não conhece, o hamster sírio é uma espécie de primo do rato comum, porém – digamos assim – mais higiênico e sociável.
 
Negócio fechado – com gaiola (equipada com uma roda para ele se exercitar), maravalha e ração incluídas –, retornamos para casa. Naquele mesmo dia, divertimo-nos muito vendo as estripulias do bichinho, que, inclusive, revelava-se bastante simpático.
 
Com o passar do tempo, ele cresceu, assemelhando-se cada vez mais com um grande rato branco. E, aí, descobrimos o mistério: “ele”, na verdade, era “ela”. Por isso se explicava seu comportamento mais nervoso, indócil às vezes (não estou fazendo nenhuma crítica ao gênero feminino, pois essas características são parte da personalidade do hamster fêmea).
 
Uma certa feita, resolvemos soltá-la para brincar fora da gaiola. Rapidamente, a bichana se instalou na parte interna de trás do fogão a gás. Foi um sufoco resgatá-la de lá. Ao completar dois anos e meio, ela acabou morrendo, próprio da espécie.
 
Gostaram da história? Conte uma experiência sua com seu bichinho de estimação.
 
Boa noite!
 

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