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Diário da Pandemia – 139º dia de confinamento:

Agosto 04, 2020
Terça com “cara” de segunda. Assim foi o dia em Xanxerê, devido ao feriado municipal de ontem. Com o retorno às aulas (ainda a distância), planejei uma atividade diferenciada para meus alunos, com um vídeo de boas-vindas (que até ficou “legalzinho”). À tarde, como “compromissos sagrados”, academia e fisioterapia.
 
Parece que o Diário da Pandemia presta-se a divulgar as tragédias de seu autor. Poderia até concordar, mas ontem, particularmente, o tema “reciprocidade” suscitou discussões muito boas. Então, hoje, tratemos de amenidades do “túnel do tempo”, não tão distante assim.
 
Há cinco anos, estava eu ainda vivendo minha “vidinha” de casado. E também era um jogador mediano de futebol, que mesclava com caminhadas e atividades de academia. Portanto, sentia-me um tanto quanto preparado fisicamente, até aquela tarde fatídica de sábado, quatro de julho (coincidência, feriado nos EUA)...
 
Uma semana antes, havia jogado futebol suíço com alguns alunos da faculdade. Porém, em campo de grama. Já no dia quatro, convidaram-me para jogar em um campo de futebol sintético, algo que eu nunca havia feito antes.
 
Lembro que o dia estava bem frio. Depois de um breve (muito breve!) aquecimento, o jogo começou. Tudo transcorria bem: estávamos sempre à frente do placar, e eu havia inclusive participado de alguns gols.
 
De repente, ao disputar uma bola na defesa, subi para cabecear e, ao voltar ao chão, senti uma fisgada estranha na perna. Parecia não ser nada, mas eu não aguentava mais manter o pé esquerdo no chão.
 
Assim, resolvi sair do jogo, indo para a reserva. Terminada a partida, até bebemos cerveja juntos e depois, mancando, fui até o carro, ir para casa. Consegui dirigir, com dificuldade, até Xaxim. Naquele mesmo dia, fiz massagens, entretanto, não sentia melhora nenhuma.
 
Na segunda-feira, consultei logo com um ortopedista. Exames feitos, saiu o triste diagnóstico: rompimento parcial do tendão de Aquiles esquerdo. Aí começava meu “périplo” de fisioterapias. Foi, ao final das contas, um ano até estar plenamente recuperado...
 
Entenderam o porquê, dias atrás, referi que 2015 foi um ano muito “estranho”, pra não falar “desgraçado”?
 
Por hoje é isso! Boa noite!
 

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