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Diário da Pandemia – 155º dia de confinamento:

Agosto 20, 2020
E o frio chegou! Muito “gelado” o dia todo, caracterizando um típico Inverno. Tive retorno ao cardiologista (um ex-amigo diria que graças ao fato de eu ser “privilegiado” – sem comentários!), tomei o tradicional café com pastel na padaria do Geder e fiz compras no supermercado, estranhamente vazio, que abriu aqui na vizinhança.
 
Pois bem, desde pequeno, a mãe sempre disse que fui muito dorminhoco. Gostava muito de ficar bem além do tempo dormindo, o que a preocupava bastante. Mas era (e é) uma característica particular minha.
 
Hoje, não durmo mais tão bem assim, pelo menos à noite. A insônia se instala e me faz virar muito na cama, sem conseguir atingir o nível ideal de sono. Até brinquei, com a prima Adriana Caregnato, que meu cérebro fica “fervilhando” noturnamente, remoendo muitas ideias diferentes ao mesmo tempo.
 
O estranho é que, costumeiramente – em grande parte devido à guinada que minha vida profissional teve em 2017 –, faço uma boa “sesta” na parte da tarde. Nesse período, consigo esquecer tudo e dormir até umas boas duas horas contínuas.
 
Quando casado, eu já dormia além da conta. Nos finais de semana, mais ainda. Era a sesta do sábado à tarde; o espichado sono no domingo de manhã; e o prévio dormitar ao jogo do domingo à tarde. Um exagero, concordo. Talvez até estivesse deprimido, porém não sabia.
 
Ao lado da inseparável preguiça, acredito que dormir acabou se tornando até um hobby para mim. Já cheguei a desistir de algum programa social só para poder dormir mais. Chato isso!
Entretanto, não me culpo por essa situação, nem concordo com aqueles que dizem que “quando você morrer, terá todo tempo do mundo para dormir”. Gosto de dormir e pronto. Sem culpas e sem estresse. E respeito quem ocupa seu tempo livre de uma forma, digamos, mais produtiva.
 
A leitura da quinta-feira que termina é “As brumas de Avalon” (Marion Zimmer Bradley). O livro reconta a lenda do rei Artur, descrevendo os seus esforços para unificar a Bretanha contra a invasão saxônica, a partir da perspectiva das poderosas mulheres do reino de Avalon e Camelot, as heroínas da história.
 
Boa noite!
 

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