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Diário da Pandemia – 178º dia de confinamento:

Setembro 12, 2020
Mais um sábado para nossa alegria chegou. O amigo Gelso pode não aprovar, porém preciso me repetir: dia muito quente, beirando o quase insuportável. Pela manhã, precisei comprar umas roupas de emergência, aproveitando “a deixa” para “tosar” cabelo e barba, como faço religiosamente uma vez por mês. À tarde, pus meu ombro em repouso, para ajudá-lo em sua recuperação.
 
Hoje, então, quero celebrar o “sábado à noite”. Sim, esse momento especial da semana, tão aguardado por todos, geralmente para comemorar mais uma etapa que findou. Assim, reitero que sempre gostei por demais do sábado à noite.
 
Quando criança, aguardava ansiosamente esse momento chegar para eu e a mãe assistirmos aos filmes da Globo – uma “maratona” de, geralmente, três bons filmes em sequência. Não havia Sky nem congêneres naquela época.
 
Já jovem, apreciava mais ainda esse período em função dos bailes, espetáculo obrigatório dos finais de semana em São Miguel do Oeste. Nova ansiedade, agora pelas garotas que iria conhecer; quem sabe, “roubar” alguns beijos; e, talvez, iniciar um futuro namoro. Sem esquecer, é claro, da cerveja bem gelada, acompanhada sempre de boa música.
 
Agora, já adulto resignado aos desígnios do tempo, ainda almejo pelo sábado à noite, seja para sair passear, jantar com amigos ou assistir a algum filme na TV. O importante é que, mesmo “envelhecendo”, continuo admirando essa parte muito especial da semana.
 
Mas também preciso confessar que já houve sábados à noite que foram tristes, decepcionantes – seja por uma briga com alguma namorada, seja por ter bebido muito à tarde, a ponto de ficar “cozido” e, à noite, querer somente uma boa cama. Ainda bem que foram poucos assim!
 
Hoje, sugiro para leitura “O fantasma” (Danielle Steel). Nessa história, a autora promove o encontro entre dois séculos, duas vidas e dois destinos, ao narrar a emocionante história de um homem desiludido que aprende a amar novamente. Charlie Waterston acreditava ter uma vida perfeita, até sua esposa o abandonar inesperadamente.
 
Boa noite e bom domingo!
 

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