Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 190º dia de confinamento:
Setembro 24, 2020
Os dias passam lentos, como confirma a música “Zé ninguém” (Biquíni Cavadão). O ombro, então, voltou a incomodar, mesmo com todos os cuidados que estou tendo com ele... Desse jeito, terminará a pandemia, mas meu ombro continuará adoentado. Por falar em término da pandemia, no jogo da Supercopa da Europa, realizado hoje em Budapeste, com mais uma soberba atuação e vitória do Bayern de Munique, foi possível que um público, mesmo que ainda reduzido (30% da capacidade do estádio), acompanhasse o jogo. Parece ser um bom sinal.
Quando eu era pequeno, entre meus seis e nove anos, a mãe me levava junto passear nas amigas dela. Era um programa divertido, que ocorria, geralmente, no meio das tardes.
Particularmente, eu gostava das visitas à casa da Dona Norma, uma das melhores amigas da mãe na época. E sabem por quê? É que lá, além de sermos muito bem recebidos, sempre havia várias guloseimas, preparadas com muito carinho por ela. Até hoje recordo dos deliciosos bolos. Que gostosura!
O Chico, filho dela, tinha mais idade do que eu. Mesmo assim, brincávamos no amplo jardim da casa, muito bem cuidada pela Dona Norma (um pouco mais velha do que a mãe) e pelo Seu Atílio – ele era, salvo engano, secretário na Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste.
De repente, do nada, Seu Atílio (que também era muito hospitaleiro) foi diagnosticado com câncer – não lembro em qual parte do corpo. Ele lutou bravamente contra a doença, porém sucumbiu a ela. Então, nós mudamos de casa, um tempo depois, e a mãe acabou ficando um pouco distante de sua amiga dileta.
Dona Norma, mais tarde, foi morar em Florianópolis, ficando distante da mãe, mas não arrefecendo a amizade entre elas. Quando pode, a mãe ainda a visita, recordando os bons tempos do passado. Já eu, faz alguns anos que não vejo a Dona Norma, ainda lépida, apesar de sua idade avançada – deve estar beirando os 90 anos (corrija-me se estiver enganado, Rosângela!).
Ah, tempos legais aqueles! Quando tudo era inocência e nos divertíamos sem precisar de nenhum brinquedo eletrônico!
Boa noite!