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Diário da Pandemia – 191º dia de confinamento:

Setembro 25, 2020
O ombro adoentado acaba me impedindo de realizar atividades básicas que envolvem as mãos, como as repetitivas (entre as quais está a digitação – sina do professor em tempos de pandemia!), escrever de próprio punho, manusear objetos, carregar pesos, entre outras. Ainda bem que não interfere sobre o caminhar. Assim, hoje, caminhei bastante, visitando algumas pessoas queridas (já que o Coronavírus está dando uma certa “trégua”) – entre elas, Seu Adão, senhor que muito admiro pela simplicidade e sagacidade.
 
Entre os vários assuntos tratados com quem visitei (grato pela boa acolhida!), esteve a questão dos conselhos – adivinhem? Isso mesmo, tema de hoje. Tem um velho ditado que diz: “se conselho fosse bom, não se dava: se vendia”. Concordo, em partes, com essa afirmativa, e logo vou explicitar o porquê.
 
Lembro que, quando saí pela primeira vez de casa (tinha em torno de uns 23 anos; portanto, já adulto), minha mãe me chamou para passar alguns conselhos úteis e importantes, já que eu iria enfrentar um “mundo selvagem” lá fora. Para ela, naquele momento, não interessava se eu já tinha uma certa idade ou ia para algum lugar seguro; precisava me aconselhar.
 
Como sempre procurei ser educado com a mãe, ouvi, atenciosamente, todas as suas recomendações – mesmo achando algumas, na época, um tanto quanto exageradas. Bom, o que aconteceu depois é que me livrei de algumas “frias” graças aos conselhos dela naquela ocasião...
 
Fora isso, como “pontos de honra familiares” (podemos denominar assim), meus pais sempre insistiram, comigo e meus irmãos, em alguns conselhos importantes para a vida, tais como: honestidade em qualquer negócio, respeito pelos idosos e indefesos, seriedade nos compromissos (principalmente profissionais) e educação nas relações sociais.
 
Bem além do que meus pais me ensinaram – e seguidamente cobraram –, considero que esses conselhos guiaram minha vida para sempre. Por isso, a eles sou eternamente grato, e, caso falhe em algum aspecto, a culpa nunca será deles, mas somente minha.
 
Assim, com Seu Adão, debatemos muito sobre a importância dos conselhos, notadamente para os jovens, esperança de um futuro melhor para todos.
 
Boa noite!
 

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