Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 210º dia de confinamento:
Outubro 14, 2020
A quarta-feira foi marcada por uma leve chuva que iniciou no final da tarde. Ontem, dormi tardiamente (madrugada adentro), após falar um longo tempo – por WhatsApp – com meu amigo Leonardo, colocando os assuntos em dia. Assim, o resultado foi acordar depois das 10 da manhã. À tarde, o tradicional chimarrão (modéstia à parte, preparo-o bem), um “pulo” na padaria do Geder (para uma xícara de café acompanhada por uma coxinha) e, finalmente, assistir a CRB x Chapecoense. Quase esquecendo do ombro, ele voltou a incomodar no início da noite...
Uma das atitudes que muito prezo na vida é “ser econômico”. Vejam bem, erroneamente (penso eu), chamam uma pessoa poupadora de “pão-duro”. A melhor definição, então, é econômico, e vou deslindar abaixo meu raciocínio.
Acho que herdei o ser econômico de minha mãe, também extremamente sempre preocupada com as finanças pessoais. Acredito que esse cuidado de poupar aprendi com ela, já quando ganhei meu primeiro dinheirinho – lembram que, em um Diário passado, contei essa história?
Justifico que a economia em dia é uma dor de cabeça a menos, dentre tantas que temos em nosso cotidiano. Confidenciei ao Leonardo, ontem, que “sobrevivi” a 18 meses desempregado graças a esse meu espírito de economizar sempre, não gastando com superfluidades – bonita essa palavra!
Assim, posso até exagerar, “conto até mil” antes de comprar algo que não seja absoluta e estritamente necessário. Na verdade, antes de gastar em qualquer coisa ou contrair uma dívida, faço muitos cálculos, para analisar se vale a pena o “investimento”. Privo-me de muito fazendo isso? Acredito que não: as prioridades guiam minha vida, entretanto não me tiram o bom café (que gosto de beber preferencialmente numa padaria), os muitos almoços em restaurante, as cervejas e chopps, as viagens de carro, os planos de saúde, entre outros gostos.
Antes que me condenem, reforço que não sou (nunca fui e nunca serei) abastado. Longe de mim isso; estou mais para um “abestado”... Justamente o ser econômico sempre decide em que devo gastar. Entendem-me agora?
Por fim, se posso dar um bom conselho, “vigiem” seus gastos. Economizem para o amanhã (Prates prega isso há muito tempo). Invistam no absolutamente necessário. Acho que vale a pena essas dicas.
Boa noite!