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Diário da Pandemia – 223º dia de confinamento:

Outubro 27, 2020
Como é legal voltar ao bom e velho cotidiano! Parece que uma semana diferente já nos tira para sempre do habitual. Assim, hoje acordei um pouco mais tarde e, depois, fui ao médico, para o retorno da consulta do ombro – amanhã, conto mais detalhadamente os desdobramentos do atendimento. Já à tarde, retornei à academia e à fisioterapia, aparentemente com novo ânimo. Para finalizar o dia, café com coxinha na padaria do Geder. Neste momento do Diário, a Chape vai empatando, em casa, com o CSA. Dá-lhe, Chape!

Nos atendimentos hospitalares para acabar com os ataques enfurecidos da “maledetta” enxaqueca, costumo refletir – naqueles breves lapsos, de alguns segundos, sem dor – sobre alguns temas da experiência humana. Com isso, na última quinta-feira, por ocasião do atendimento em Caxias, analisei o tema de hoje: a “finitude da vida”.

Não sei vocês, mas eu gostaria que a nossa vida fosse sempiterna. O que quero dizer com isso? Que deveríamos partir para outro plano somente quando estivéssemos definitivamente cansados desta vidinha terrena. Antes, não.

Feliz, ou infelizmente, porém, temos um “prazo de validade”, que varia de ser para ser. Assim, alguns partem muito cedo – por alguma doença fulminante ou por um acidente – enquanto a outros é reservado um tempo maior – estarei eu na primeira ou na segunda categoria? Só Deus sabe...

Então, queiramos nós ou não, precisamos conviver com a finitude da vida. Aliás, nosso código genético já nos avisa sobre isso logo após sermos concebidos. Ele nos diz mais: vamos nascer, crescer, reproduzir e, um dia, perecer – palavra sinistra, mas que subsome o que é nossa existência. Portanto, sigamos as reflexões do meu amigo Samuel Silva Santos: “vamos viver da melhor forma enquanto pudermos”!

A sugestão literária de hoje vai para “O escritor fantasma” (Philip Roth). O livro marca o aparecimento de Nathan Zuckerman, na década de 1950, um romancista promissor que descobre os apelos contraditórios da literatura. Um dia, ele conhece Amy Bellette, uma jovem fascinante. Zuckerman, então, com a sua imaginação jovem e irrequieta, pergunta a si mesmo se aquela jovem não será a vítima paradigmática da perseguição nazista. Se for, isso poderia salvar sua vida...

Boa noite!
 

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