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Diário da Pandemia – 227º e 228º dias de confinamento:

Novembro 01, 2020

Cabeça ainda bastante zonza depois de quatro “marteladas” bem recebidas... Sim, o Flamengo conseguiu, incrivelmente, perder de 4 x 1 para o São Paulo, hoje à tarde, em pleno Maracanã... Vergonha total! Mas, voltando ao que interessa – o Diário Especial do fim de semana –, o sábado foi tranquilo, finalizado com boa pizza em Chapecó (lá, diferente daqui, parece que a pandemia não existe, tal a quantidade de aglomerações e pessoas sem máscara...). Hoje, “domingão da preguiça”, em que saí apenas para almoçar – diga-se de passagem, refeição bem fraquinha... Agora, início de noite marcado por temperatura amena.

Todos nós temos lembranças de pessoas que marcaram nossa vida de alguma maneira, seja em tom positivo, seja em tom negativo. Particularmente, prefiro lembrar daquelas que passaram por mim de forma benéfica. E uma delas foi meu saudoso vô Ângelo, pai de meu pai, falecido quando eu era bem criança.

Vô Ângelo era um dos pioneiros de São Miguel do Oeste, lá chegando quando ainda havia muita mata e animais bravios. Na força dos seus braços, ajudou a desbravar aquela terra outrora inóspita. Viveu muito pouco, não o suficiente pelo menos para ver a pujança em que o município hoje se encontra.

Casou com minha vó Elvira e tiveram dois filhos: o pai e a tia Vainer (todos infelizmente já falecidos). Lembro que ele nunca foi ríspido comigo, nem com ninguém. Dele, eu me sentia o neto preferido, apesar de não ser o mais velho.

Nós passeávamos bastante a pé; aliás, um programa que eu gostava muito de fazer com ele. Recordo que íamos até a antiga rodoviária (hoje, sede dos Correios), e ele me comprava um sorvete, sempre recomendando: “não conte para sua mãe”. Por que esse sigilo? Porque a mãe não queria que me eu me resfriasse e, em consequência, a asma me atacasse.

Então, ficam as boas saudades do Vô, a quem eu tinha, além de parente, como um grande amigo.

Aproveitando o ensejo, a sugestão literária de hoje é “Histórias de avô e avó” (Arthur Nestrovski). Na obra, de cunho autobiográfico, o autor fala de sua família, formada por imigrantes russos de origem judaica. O destaque são vô Maurício e vô Felipe, vó Olga (na realidade, bisavó), vó Luísa e vó Póli – todos adoráveis e cheios de boas histórias para contar.

Boa noite!

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