Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 229º dia de confinamento:
Feriado de Finados marcado pela total tranquilidade. Para não fugir à “tradição”, acordei bastante tarde, até por um bom motivo – na madrugada, assisti a “Gianni Agnelli”, documentário sobre o empreendedor presidente da Fiat, de 1966 a 1996. No início da tarde, depois do almoço, um convidativo e bom chimarrão. Depois, como não quisesse tirar a sesta costumeira, esperei para assistir a Palmeiras 3 x 0 Atlético Mineiro, para alegria de nós, flamenguistas, já que o CAM estacionou nos 32 pontos, três a menos que o Fla.
O tema do Diário “fecha” um pouco com a data solene de hoje: vou tratar das “carpideiras”. Mas quem são elas? Para quem ainda não ouviu falar, explico, com a ajuda do dicionário: “1. mulher mercenária que pranteava os mortos durante os funerais. 2. por extensão: mulher que se lamenta, que chora com frequência”.
Apesar do termo “mercenária” aplicado na primeira definição, no Nordeste brasileiro, por exemplo, a carpideira é considerada até uma nobre profissão. E das mais valorosas, sendo muito contratada para velórios em que, geralmente, o defunto tem poucos parentes para chorar por ele. Parece ironia do destino... Alô, parentes! Caso não tiverem vontade de me prantear, quando chegar minha malfadada hora, favor contratarem algumas boas carpideiras!
Então, vamos agora à segunda acepção, que é a de meu interesse. Para isso, generalizo o termo, atribuindo-lhe a ambos os sexos humanos: o que tem de gente carpideira neste mundo é um assombro!
Com muita frequência, escuto pessoas chorarem por tudo: emprego frustrante, ausência de dinheiro, contas se avolumando, infelicidade na relação conjugal e por aí vai. A lista é imensa.
Como diz o ditado – “o choro é livre” –, porém, poucas atitudes vemos dessas pessoas para suplantarem sua condição de infelicidade. O emprego não está bom? Mude para outro. Falta dinheiro ou as contas se avolumam? Economize; faça um planejamento financeiro (tratei disso em um Diário passado, lembram?). Infelicidade na relação conjugal? Parta para outra; você não está ligado por um cordão umbilical com o outro.
Enfim, penso que devemos “chorar menos” e “agir mais”! O que vocês acham disso?
Boa noite!