Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 243º dia de confinamento:
Um insistente tédio predominou em boa parte do dia de hoje. Eu não me “aguentava” comigo mesmo, tamanha a irritabilidade; assim, foi até melhor não estar trabalhando, pois acho que sobrariam uns “coices” indevidos para quem talvez não merecesse. Paciência, amanhã há de ser um novo dia. De positivo, apenas um bom chimarrão pós-almoço e a fraca chuva que caiu pelo meio da tarde.
Como previsto, ontem à noite, acompanhei a apuração das eleições municipais em diversos municípios, por diferentes razões. Ao contrário do almejado, o processo foi bastante lento, com muitos candidatos sendo confirmados vitoriosos apenas tarde da noite.
Não querendo polemizar, sinto que, cada vez mais, há menos preocupação das pessoas em termos comunitários, ou seja, muito impera o individualismo. Se não fosse assim, haveria mutirões espontâneos para cuidar das ruas, escolas, praças e outros bens comuns. Não é verdade?
Mas sempre precisa haver uma espécie de “campanha” para as pessoas confluírem a um objetivo comum. Nos tempos em que era professor universitário, propunha aos meus alunos realizarem campanhas/propagandas sociais, envolvendo os mais diversos temas: contra as drogas, de incentivo à leitura, pela doação de sangue e assim por diante.
E, geralmente, as campanhas eram muito bem elaboradas, com possibilidades reais de comover o público. Porém, na contramão disso, havia pessoas “insensíveis”, que não eram “atingidas” por uma causa social muito importante.
Assim, penso que o verdadeiro espírito humano – de auxiliar o próximo em suas necessidades – só será resgatado quando nos envolvermos, naturalmente, mais com as “dores” e dificuldades alheias. Algo que precisa ser constantemente trabalhado nas escolas, não para doutrinar as futuras gerações, mas sim para “abrir o coração” delas às necessidades prementes dos outros. Penso que, como diz o bom ditado, é melhor mil vezes poder ajudar do que precisar ser ajudado. Pensemos nisso!
Boa noite!