Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 244º dia de confinamento:
O tédio desapareceu, quase por “milagre” (como não acredito em sorte e azar, também não confio em milagres). Na verdade, precisava ser combatido, e o foi. Em virtude disso, o dia de hoje “planou” mais tranquilo, reservado que foi para ajustes pontuais (gosto dessas palavras!) no site, academia e fisioterapia. Aliás, na academia, perguntaram se eu aceitaria que uma espécie de clone fizesse os exercícios em meu lugar, para eu não “cansar” – prontamente, respondi que não, pois essa “canseira” da atividade física me é por demais benéfica.
Hoje, quero tratar de um tema importantíssimo; fundamental, na realidade: “profissão”. Recorro ao dicionário (bom Michaelis) para esclarecer algumas acepções: “[...] 4. Ocupação ou emprego do qual se obtém o sustento para si e seus dependentes. 5. Ofício para o qual uma pessoa se especializou”.
Pois bem, dito isso, tenciono analisar a quinta acepção. Esse ofício para o qual alguém se especializou pode ter sido obtido pela prática constante (práxis, do grego) ou por uma formação educacional – geralmente, universitária. Independente da “fonte onde foi bebido o saber”, considero que toda e qualquer profissão seja extremamente relevante, desde o sujeito que recolhe nosso lixo até aquele que está pesquisando uma cura para a malfadada Covid. Concordam?
Pois então, ontem à noite, assistindo a não sei qual canal de TV, divulgaram uma pesquisa, no mínimo, muito interessante: “sete em cada 100 pessoas exercem a profissão dos seus sonhos”. Sim, míseras sete. Matematicamente falando, 7%. Um número extremamente irrisório.
Mas analisemos o outro lado da moeda: isso significa que 93 pessoas (a grande maioria) estão em um ofício que não lhes é benéfico, ou prazeroso, ou motivante, ou recompensador. E isso é muitíssimo preocupante...
Avançando um pouco mais a análise, precisamos, então, rever os chamados “testes vocacionais” e até a formação proporcionada pelas faculdades/universidades... Estou me alongando muito; com isso, deixo essa nobre tarefa de reflexão para vocês, caríssimos leitores!
Em tempo: ontem, assisti ao bom “Aulão solidário”, via YouTube, dos muito bons professores Ademir Giraldello e Melania Bresciani. A eles, gratos ex-alunos, meus parabéns pela importante iniciativa!
Boa noite!