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Diário da Pandemia – 248º e 249º dias de confinamento:

Novembro 22, 2020

Um final de semana mais “agitado” no sábado e mais calmo no domingo. Ontem, então, encadeei uma conversa muito agradável e produtiva com o amigo Leonardo e, de lambuja, fiz duas novas amizades, com seus já amigos Paulo e André, pai e filho. Ainda, acompanhei, mesmo que meio distante mentalmente, a boa vitória do Fla sobre o Coritiba (3 x 1) – finalmente, o Ceni alcançou sua primeira conquista à frente do Mais Querido. Hoje, dia muito, muito preguiçoso, em que me “recolhi” para assistir a vários jogos de futebol, chegando a quase “gastar” o sofá da sala.

Quero, no Diário de hoje, propor um saudável debate sobre a relação com o “relógio”. Sim, temos – pelo menos eu sinto isso – um relacionamento muito próximo e direto com esse objeto valioso que marca a passagem de segundos, minutos e horas, incansável e diuturnamente.

Desde criança, sempre fui atraído pelo tempo e seus mecanismos de passagem – queria, por exemplo, viajar numa máquina do tempo, ora para visitar antepassados, ora para conhecer o futuro. Ficou só na fértil imaginação... Assim, era (e contínuo sendo) fascinado por essa passagem ininterrupta do tempo, que, para alguns, significa adquirir experiência, e, para outros, ficar mais velho.

Não tenho um relógio propriamente dito; com isso, acompanho o passar do “fatídico” tempo, geralmente, pela tela do celular, do computador ou pelo visor do aparelho da Sky. Não que eu seja maníaco por isso, mas continuamente estou a olhar as horas, como se tivesse algum compromisso “mortal” em questão de minutos.

Por isso, acho que teria um bom êxito caso atuasse profissionalmente como um sujeito responsável por cuidar da passagem do tempo para algum evento importante, como um jogo ou até mesmo chegadas e partidas de um trem – aqui, lembro de uma cena de um filme, em que um senhor já idoso, trajando uniforme e em uma estação de trem, olha para um relógio de bolso e verifica a chegada daquele veículo.

E vocês, consideram que têm uma boa relação com o relógio e a consequente passagem ininterrupta do tempo?

Por falar nisso, “em tempo”: ontem à tarde, publiquei no site – menu OUTROS TEXTOS – uma crônica de colaboração do amigo Valmor Adão Povala. Confiram, leiam e, como sempre, curtam o bom texto intitulado “Desafios”!

Boa noite e boa nova semana!

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