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Diário da Pandemia – 250º dia de confinamento:

Novembro 23, 2020

A segunda-feira foi marcada por uma temperatura extremamente alta – 30 graus em seus momentos de pico. Horrível, e “nadica” de chuva. Assim, depois do almoço, sorvi um bom mate amargo, prévio às visitas a alguns potenciais parceiros do site. Para descansar o dolorido ombro, dormi um pouco pelo meio da tarde. Agora, no momento de produção do Diário, olho pela janela e vejo um céu bem escuro lá fora, imaginando quando teremos boa chuva de novo...

Então, toda essa falta de chuvas é, infelizmente, propícia para o tema de hoje: “água”. Esse precioso líquido, límpido e inodoro, nos é por demais necessário para a sobrevivência. Sem luz, viveríamos até tranquilamente; porém, sem água, nossos dias estariam literalmente “contados”.

Fundamental para o equilíbrio corporal (lembram que nosso corpo é constituído, em média, por 70% de água?), o preparo de alimentos e a higiene pessoal, além de muito utilizada na agricultura, pecuária e indústrias, a água já está em escassez em muitos lugares do planeta. Em outros, apesar de sua abundância, ela não é potável – em função de ser salgada ou extremamente poluída.

Assim, não querendo “chover no molhado”, todo cuidado para restringir o consumo de água ao mínimo é pouco. Há algum tempo, escutei uma pesquisa que dizia que o nosso consumo, não lembro se no estado ou na região, atingia 110 litros diários por pessoa. Isso é um absurdo, considerando que milhões de pessoas mundo afora chegam a ter míseros litros disponíveis por até semanas; ou seja, possuem apenas para bebê-la.

Em face do exposto (parece redação do Enem!), urge que mudemos nossos hábitos de consumo e de desperdício – sim, há muito desperdício em pequenos momentos, como manter a torneira aberta durante a escovação de dentes, exagerar o tempo no banho, lavar calçadas e carros com constância, entre muitos outros. Vamos ter muita consciência neste momento de escassez, para não “chorarmos” (olha a água aí de novo) depois!

Uma boa leitura para iniciar bem a semana: “Frankenstein” (Mary Shelley). O livro relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Curiosidade: a autora escreveu a história quando tinha apenas 19 anos (entre 1816 e 1817).

Boa noite!

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