Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 267º dia de confinamento:
Os dias mais preguiçosos, que antes constituíam apenas os finais de semana, estão mudando de data. Sim, hoje foi de muita preguiça. Quero ver quando, na semana que vem, retornar ao trabalho remoto! Então, nesta quinta-feira, de útil, apenas transferi, no banco, o valor da pensão alimentícia da Marina. Fora isso, dia praticamente inútil – acho que até se justificou um pouco porque ontem à noite, com o braço “incomodando”, tomei um anti-inflamatório; a bem da verdade, contra a vontade.
Você se considera um vencedor? O que constitui um vencedor? Quais as características de um vencedor? Guiado por esses questionamentos, pensei no tema do Diário que ora produzo: “o que faz de alguém ser um vencedor?”.
Pois bem, em nosso imaginário, está muito presente a figura do vencedor, geralmente representada por um sujeito hercúleo, que vence uma série de desafios sobre-humanos e, depois, é alçado a uma posição acima dos ditos mortais. Essa, na realidade, é uma representação de um tipo – entre os milhares existentes – de vencedor.
Afinal, durante nossa curta existência neste acolhedor planeta, enfrentamos muitas – e duríssimas – batalhas. Com isso, todos nós, em algum ou em vários momentos da vida, podemos bradar que somos vencedores. Sigamos juntos este percurso: ao nascermos e inspirarmos ar externo pela primeira vez, obtemos nossa primeira vitória; durante a infância, o aprendizado constante solidifica mais vitórias; quando jovem, ao conquistarmos aquela pessoa que quase nos para a respiração, soma-se nova vitória; depois, adultos, com família constituída e conseguindo pagar nossas contas, estamos acumulando várias vitórias; e, por fim, momento derradeiro, não querendo partir para outro plano, reunimos as últimas forças para sobreviver, nova vitória se acrescenta.
E podemos ainda alinhavar muitos outros vencedores entre pessoas que batalham no anonimato, sobrevivendo em um mundo mais caótico do que o nosso: os portadores de doenças crônicas, os mendigos, os sem-teto, as crianças abandonadas pelos pais, os sujeitos que estão lutando contra algum vício...
E então, você se considera também um vencedor?
Boa noite!