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Diário da Pandemia – 269º, 270º e 271º dias de confinamento:

Dezembro 14, 2020

Fim de semana bem “agitado”. Pra começar, no sábado à noite, um bom peixe com amigos; no domingo à tarde, café com pão de queijo na cunhada Luciana, seguido por rodízio de pizza, à noite. Hoje, um bom café (no Rock Café), pela manhã, e um gelato com a mãe, à tarde, depois de passeios de carro. Amanhã, após um longo período de afastamento (licença-saúde), devido ao ombro direito lesionado, retorno às lidas de professor, com vários conselhos de classe – ainda bem que todos on-line...

Continuando meu périplo por São Miguel do Oeste – disse-me a mãe que ficou muito contente com minha visita! –, no Diário de hoje, vou tratar de um tema muito legal: “mãe e a tecnologia”.

Para iniciar, a mãe entrou no mundo tecnológico ainda no distante outubro de 1995, quando adquiriu seu primeiro telefone. Naquela época, os aparelhos eram analógicos, com um discador redondo contendo os dez números. Aliás, eram poucas as famílias que possuíam telefone, uma tecnologia mais cara do que as televisões.

Muitos anos depois, em 2013, a mãe quis comprar uma máquina fotográfica. Adquirida por um valor expressivamente alto, tinha a vantagem de ser digital – assim, ela tirava muitas fotos, principalmente de paisagens, sem o inconveniente de ter de, posteriormente, revelar e guardar em um álbum.

Prosseguindo sua “evolução” tecnológica, ela desejou (em 2014) comprar um notebook, mais prático que um computador de mesa. Assim, negociamos um com o amigo Gilberto, da Pottência Informática (nosso mais novo parceiro do site!). Ela utilizou o equipamento por um longo tempo. Foi por aí que a mãe fez seu cadastro no Facebook, rede social que muito utilizava para saber das novidades do mundo e dos parentes de Caxias, da Grécia e do Paraguai.

Por fim, talvez o “salto mais alto” foi ter um celular, ganho em sua festa de aniversário de 80 anos (2017). Com ele, conecta-se todo dia, utilizando, com uma maestria surpreendente, Facebook, Messenger e WhatsApp – no qual grava áudios e, por eles, “conversa” com minhas queridas tias Gentila e Maria.

Enfim, Dona Antonietta é uma mulher conectada aos novos tempos! Quais serão suas próximas evoluções tecnológicas?

Boa noite!

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