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Diário da Pandemia – 287º dia de confinamento:

Dezembro 30, 2020

Vocês acreditam em pressentimento? Eu sim, e muito. Assim, quase confirmando um mau presságio depois de uma noite em que dormi pouco, a manhã reservou surpresa desagradável – não cabe contar sobre ela hoje: quando chegar o momento certo, falarei tudo. Já pelo fim da manhã, tive reunião com a imobiliária (para tratar de assunto premente do condomínio), fui à lavanderia (Universo, é claro!) e degustei um bom chimarrão de fim de manhã. À tarde, remoeu-me deveras o tema que a seguir vou apresentar. Sem cachacinha, produzo, agora, o penúltimo Diário do ano, para o deleite literário de meus fiéis leitores.

Ouvi (ou li) há muito tempo, não lembro onde, uma frase que me despertou a atenção imediata: “a vida é feita de escolhas”. Além daquele dia, hoje à tarde, essa frase me provocou algumas reflexões que ora vou partilhar com vocês, já que o momento pede – “final” do fim de ano é momento de pensar muito...

Assim, como já dizia uma famosa poetisa, ou concordamos com algo ou fazemos uma escolha de que isso possa ser diferente. Calma, que já exemplifico o meu pequeno pensamento...

Por exemplo: posso escolher entre ser “escravo” em um trabalho doente ou ser livre fazendo o que quero; posso optar por fazer parte de uma união conjugal tóxica ou estar liberto para aventuras sem fim; posso ser amigo de “Pedro” ou inimigo dele; posso comprar na loja X ou ser cliente da loja Y. Tudo, enfim absolutamente tudo, são escolhas pessoais, guiadas por minhas predileções/afinidades/necessidades.

E, em virtude dessas necessárias (e bem-vindas) escolhas, neste mês de dezembro, particularmente, “rebelei-me” com várias questões que já me incomodavam há algum tempo e, então, desfiz algumas amizades e parcerias comerciais que eram somente favoráveis ao outro e nada para mim.

Estarei certo ou errado pelas rupturas que, conscientemente, provoquei? Sinceramente, acredito que só o tempo dirá... Mas, por terem sido escolhas bem pensadas, não me cabe voltar atrás e haver arrependimento. Está feito, e pronto! – como diria o “bom” matador de aluguel da Máfia.

Enfim, que o Novo Ano possa nos guiar, a todos, indistintamente, para escolhas “do bem”: boas amizades, bons parceiros, bons negócios, boas atitudes em relação à vida! Meu abraço especial de hoje vai às grandes amigas Suzana e Kalinca!

Boa noite!

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