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Diário da Pandemia – 304º dia de confinamento:

Janeiro 18, 2021

Depois de longas 10 horas de viagem, cheguei à paradisíaca Governador Celso Ramos! Uma jornada deveras cansativa, com muito tráfego (principalmente na BR 101, lenta como uma tartaruga...) e obras na pista (em Lages). Motivo da viagem? Curtir uns breves e rápidos dias de férias (com toda a segurança envolvendo o ainda maléfico Covid) e “entabular” algumas parcerias para o Diário. Então, pelos próximos dias, o Diário será produzido daqui. Boas férias para mim e boas leituras para vocês!

Aprendi com meus pais – e sigo à risca – uma espécie de “regra” que norteia meu viver: a “moderação”. Há muito, mas muito tempo, confesso que era um tanto quanto radical... O tempo (e o constante “dar murros em ponta de faca”) ensinaram-me que precisamos ser moderados, com umas boas “doses” de flexibilidade.

E, em relação à moderação, elenco três aspectos da vida em que precisamos ser sempre comedidos: beber, comer e gastar.

Sim, apesar de a Bíblia fazer referência à possibilidade (desculpem, mas, para mim, às vezes é necessidade) de ingerirmos bebidas alcoólicas, precisamos conhecer nosso limite – ou seja, quanto posso (e não quanto devo) beber. Assim, digo que, em certos dias, basta-me uma lata de cerveja; em outras oportunidades, motivado pela boa companhia ou estado de espírito, posso até beber uma dúzia. Porém – sempre –, sei quando devo parar – tanto que, em toda a vida, contabilizo no máximo uns três porres “homéricos”.

Sem dúvidas, comer, além de uma necessidade humana de sobrevivência, é um grande prazer. Quem me conhece sabe o quanto sou “chato” em relação à alimentação, mas já fui pior... Assim, além dos excessos, que me faziam mal, acabava engordando o indesejado. Atualmente, então, alimento-me com o suficiente – nem mais, nem menos.

Gastar! Ah, esse é um aspecto difícil de ser contido, por muitas pessoas... Já ouvi histórias e mais histórias do tipo: “vou comprar isso. Depois, eu vejo como pago...”. Em meu vocabulário, essa possibilidade não existe: tudo, ou praticamente tudo, sofre “sanções” antes de eu adquirir: preciso disso? Vou conseguir pagar? É útil? Talvez a melhor lição que tive nessa área foi o tempo em que fiquei 18 meses desempregado e controlei meus gastos para sobreviver sem pedir dinheiro emprestado... E você, costuma ser moderado ou radical?

Boa noite!

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