Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 357º dia de confinamento:
Outro dia bastante quente. Para (não) variar, executei atividades da escola, tanto pela manhã quanto à tarde. Ainda, ao final da manhã, levei um sapato para o sapateiro engraxar – coisa que eu não fazia há muito tempo. E no fim de tarde, para não perder o costume, mais uma boa e revigorante caminhada pelas ruas de Xanxerê, seguida por um igualmente convidativo chimarrão. Agora, momento precioso do Diário, um céu estrelado me acompanha pela janela do apartamento.
Não sei se já contei isso pra vocês, mas sou um pouco ansioso – assim, preciso tomar meu meio comprimido diário de Socian (ansiolítico). Com isso, confesso que, frequentemente, “minha mente fervilha!”.
Mas como ela fervilha? Bom, sinto meu cérebro em ação veloz contínua, envolto por mil diferentes pensamentos: ora indo ao passado, ora fixando-se no presente e ora, ainda, viajando ao desconhecido futuro.
Com isso, quando estou realizando alguma ação, por mais banal que possa ser, minha mente está pensando em outras questões mais, seja já resolvidas, seja ainda por resolver. Louco isso? Sim, até concordo!
Acredito que as pessoas não percebem, mas quando estou conversando com alguém, mesmo atento ao assunto, acabo fazendo essas “viagens alucinadas”. Se estou trabalhando, concentrado, também minha mente me conduz, sem mesmo eu perceber, a outros caminhos, questionamentos, indagações...
Diria a vocês que esse “fervilhamento mental” (como denominei esse processo) não é de todo mau. Frequentemente, isso me ajuda, com certa rapidez, a encontrar soluções para as problemáticas que se interpõe. Penso que, assim, consigo ver alguns ângulos novos para as situações, que, aparentemente, não estão desnudados.
Nunca pensei em perguntar a um especialista (médico ou psicólogo) se o que acontece com minha mente é salutar. Na verdade, retroagindo lá para minha saudosa e distante infância, vejo que esse fervilhar da mente me fazia ser uma criança muito irrequieta (eu queria saber como tudo funcionava) e bastante inventiva!
Boa noite!