Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 365º dia de confinamento:
Sabem aquela quinta-feira bem preguiçosa? Assim foi hoje, apesar de eu trabalhar pela escola o dia todo. Final da manhã (como sempre), sobrou um tempo para buscar um remédio na farmácia homeopática. Porém, no final da tarde, perdi muito tempo (olha que tema ótimo para um futuro Diário: administrar o tempo!) “navegando” pelo celular. Planos originais desfeitos (pretendia ir a São Miguel do Oeste com a Marina, amanhã), precisarei, agora, replanejar meu fim de semana. Paciência!
Assisti, há muito tempo, um excelente filme: “Bom dia, Vietnã!”. E, a partir do título dele, surgiu o mote para o Diário desta quinta-feira, muito acalorada, em Xanxerê: “Bom dia, Xanxerê!”.
Inicialmente, vamos falar, brevemente (para não perder a graça), sobre o filme. A película (dos gêneros comédia e guerra), produzida em 1987, procura suavizar o clima fúnebre daquela guerra. Assim, Robin Williams interpreta Adrian Cronauer, um DJ que é transferido para uma rádio em Saigon e transmite, de forma bem-humorada, os informes diários aos soldados que estavam participando do conflito, ocorrido na década de 1960. Cada transmissão, ele inicia com um sonoro “bom dia”.
Então, pretendo dizer meu “bom dia, Xanxerê!” (mesmo agora sendo noite!), na esperança de que, de fato, possamos ter melhores dias neste ambiente catastrófico que estamos vivenciando por conta da pestilenta Covid...
Na verdade, quero mais transmitir um pouco de esperança. Afinal (não sei se já contei isso), sempre fui guiado pela esperança de dias melhores: quando perdi entes queridos, quando se esfacelou meu casamento, quando perdi meu “sólido” emprego (e fiquei 18 meses “ao léu”), quando minha saúde declinou, quando aceitei um novo desafio profissional e outros tantos momentos desanimadores da vida...
Pretendo, sempre, crer que haverá dias melhores, mesmo que, a princípio, eles possam demorar a chegar!
Mais uma sugestão de leitura para enriquecer nosso intelecto: “O auto da Compadecida” (Ariano Suassuna). Na história, João Grilo e Chicó são amigos inseparáveis que vivem no Sertão nordestino. Perseguidos pela fome, seca, pobreza e violência, procuram sobreviver usando a esperteza para contornarem os problemas que surgem.
Boa noite!