Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 366º dia de confinamento:
Em virtude de um motivo de “força maior”, o Diário de hoje começa com uma reclamação – justa, diga-se de passagem... Há um mês, marquei horário, para hoje, com um determinado “profissional”. Quinze minutos antes, como bom cliente, estava eu lá, à sua porta, esperando para ser atendido. E ele não havia chegado; nem chegou... Manda mensagem daqui, mensagem de lá (todas sem resposta...), praticamente uma hora depois, o sujeito explicou (também via mensagem) que havia desmarcado todos os seus clientes da semana e que, por “esquecimento”, não havia lembrado “só” de mim... Caros empreendedores, não façam isso com seus clientes! Esse “pequeno” descaso pode custar bem caro, pois somos nós, consumidores, que mantemos seus negócios funcionando... Pensem nisso, por favor!
Infelizmente, hoje, “comemoramos” (há ironia aqui!) “um ano de confinamento social”...
Triste lembrar que, há exatamente um ano, recebíamos, com certa descrença, o primeiro decreto estadual, trazendo o lockdown inicial (de muitos que sobreviriam). Assim, nós, professores, junto com milhões de outros profissionais em todo o estado de Santa Catarina, fomos orientados a nos resguardar em nossos lares, para nossa própria segurança.
Pois bem, de lá para cá, podemos dizer que se instaurou um certo “caos regrado”. Por que regrado? Porque nos foram retirados alguns “direitos” básicos (ir e vir em grupos, por exemplo, gênese da matriz humana) em nome de nossa própria sobrevivência.
No meu modesto ponto de vista (sou um reles professor, não cientista, muito menos político), criou-se uma espécie de jogo do poder “burro”: ora grupos de um lado defendem que estão certos, ora grupos de outro dizem que eles é que estão. Nesse “empurra-empurra”, milhares de vidas estão sendo literalmente “sacrificadas” – e, sinceramente, quase como se fosse um filme de terror, duvido quem não pense (num misto de alívio e preocupação): “ainda bem que não fui eu a vítima fatal hoje”.
Em meio a esse clima de (quase) completo desânimo, tenho pensado, nos últimos dias, em parar de escrever o Diário... Vou “maturar” essa ideia, pois, infelizmente, não tenho tido motivos para pensar em dias melhores...
Boa noite e bom final de semana! (Ainda na longínqua esperança de “vacina logo”!)